quinta-feira, 30 de junho de 2011

Dores de barriga pode ser doença celíaca ou de Crohn

Dores na barriga e diarréia freqüentes são sinais de doenças sérias no intestino
Por Claudia Rodrigues
Subir no palco pode ser sinônimo de frio na barriga para muita gente. Mas o nervosismo, que às vezes gera até uma dor de barriga repentina, não foi o motivo que desconcentrou a bailarina Siana Subtil, de 26 anos, enquanto ela encenava um espetáculo de dança e teatro, em agosto do ano passado, em Campo Grande (MS).

“A dor de barriga começou no meio da apresentação. Por quase meia hora, suei frio, e senti cólicas insuportáveis, mas consegui chegar ao fim do espetáculo. Meu rendimento caiu, mas acho que o público não percebeu. Deixei o palco tonta de dor na barriga”, recorda Siana, que foi direto para a Emergência da Clínica Campo Grande, no Centro da capital sul-mato-grossense, de onde saiu com uma receita de laxante natural.

Desde os 18 anos, Siana vinha enfrentando situações constrangedoras por causa das dores de barriga. Mas sempre ouvira dos médicos o mesmo diagnóstico: intestino preso, estresse e gastrite. Em outubro de 2007, a bailarina deu entrada na Emergência do hospital três dias consecutivos, sempre saindo sem um diagnóstico correto. Fez vários exames, entre eles uma ultra-sonografia, que só acusou gases.

“Cheguei ao meu limite. Não agüentava mais ficar no hospital sem saber o que eu tinha. Ainda pedi ao médico que fizesse uma endoscopia, pois temia uma infecção, mas não fui atendida”, lamenta Siana que, semanas depois, comentou o ocorrido com sua hematologista. “Ela cuidava de uma anemia antiga, que, mais tarde descobri, já era um dos sintomas da doença que eu tinha. Minha médica então suspeitou de doença celíaca e me pediu que fizesse uma endoscopia.”

Depois do exame, que indicou a necessidade de biópsia no intestino delgado, a bailarina finalmente conseguiu descobrir a causa das tenebrosas dores: intolerância alimentar permanente ao glúten, também conhecida como doença celíaca.


Tratamento para doença celíaca

Excluir da alimentação tudo que contém glúten, uma proteína encontrada no trigo, na aveia, na cevada, no centeio e em muitos derivados (pães, massas, bolos, pizzas, biscoitos, cerveja, uísque e vodca, entre outros). Em poucas semanas, Siana foi percebendo que sintomas da intolerância ao glúten, como prisão de ventre e gases já não incomodavam tanto, e também deu adeus às cólicas.

Especialistas no Brasil estimam que cerca de 20% da população sofra com algum tipo de distúrbio gastrointestinal. Alguns são mais graves que outros. Mas todos podem ser dolorosos, desagradáveis, constrangedores e difíceis de diagnosticar e tratar.

Sua dor de barriga é causada por um patógeno (agente biológico capaz de causar doenças), pelo excesso de comida, por estresse, alergias ou por alguma doença rara?


Você sente dor de barriga?
“A dor é sinal de problema, um alerta do organismo, mas nem sempre dor é sinônimo de doença”, explica o Dr. Flávio Antônio Quilici, professor titular de Gastroenterologia da Faculdade de Medicina da PUC de Campinas. “Quando a dor de barriga é intensa demais ou aparece com freqüência, o ideal é consultar logo um médico”, alerta o Dr. Quilici.

Muitas vezes, uma dor de barriga é só uma dor de barriga. Mas, se você sente dor há mais de duas ou três semanas, acompanhada de sintomas graves como sangue ou muco nas fezes, ou apresenta perda de peso inexplicável, procure um médico. Há mais de 100 causas possíveis para a sua dor. Veja aqui como reconhecer as mais comuns.


Dor de barriga pode ser causada por: Síndrome do intestino irritável (SII) ou Distúrbio funcional

Síndrome do intestino irritável acontece quando algo não está funcionando direito no organismo – sem causa evidente. Os sintomas da síndrome do intestino irritável são variados, e podem ou não ser concomitantes: dor de barriga recorrente, diarréia, prisão de ventre, distensão abdominal, ou excesso de gases. É possível que exames isolados não identifiquem o problema. Será que está tudo na cabeça? Não. Está no intestino, e não se resolve por si só.

“Os exames são importantes para excluir doenças orgânicas que apresentam lesões. Mas, para se chegar ao diagnóstico de síndrome do intestino irritável, é fundamental ouvir o paciente”, ressalta o Dr. Flavio Steinwurz, presidente da Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn. Às vezes, a sindrome do intestino irritável começa depois de uma doença infecciosa, como uma gastroenterite, mas também pode surgir motivada por fatores psicossociais que causem instabilidade emocional (morte, separação, perda do emprego, depressão).

Após o diagnóstico de síndrome do intestino irritável, o médico pode prescrever mudanças na alimentação – maior ou menor consumo de fibras – dependendo do paciente, pois muitos alternam sintomas como prisão de ventre e diarréia.

Fazer um diário alimentar para descobrir o que provoca os sintomas e depois evitar esses alimentos também ajuda.

A prescrição de medicação sintomática, pois ainda não existe cura para a síndrome do intestino irritável, auxilia a regularização dos movimentos intestinais.
Dor de barriga pode ser causada por: doença celíaca
Só na última década, a doença celíaca, sinônimo de intolerância permanente ao glúten, começou a ganhar notoriedade no Brasil. A sensibilidade ou alergia ao glúten pode surgir na infância, com sinais como dor de barriga, diarréia, cólicas e irritabilidade. Quando aparece na fase adulta, a diarréia pode ser menos freqüente, mas é comum o paciente ter prisão de ventre, gases, desconforto abdominal ou anemia de difícil cura. A prisão de ventre pode ocorrer em até 5% dos casos em adultos.

“A parte interna do intestino delgado saudável é revestida por vilosidades, semelhantes a dedos, que absorvem os nutrientes importantes, como ferro, lactose e cálcio”, explica o Dr. Célio Salgado, do Instituto Alfa de Gastroenterologia do Hospital das Clínicas da UFMG. A doença celíaca deforma as vilosidades, diminuindo a absorção dos nutrientes.

Quando eliminamos o glúten da alimentação, as vilosidades se recuperam e voltam ao normal, e os sintomas desaparecem. “A intolerância (doença celíaca) pode ser resolvida com a retirada do glúten da dieta.

Há conseqüências mais graves para quem passou anos com a doença celíaca sem receber o diagnóstico correto. Mulheres com menos de 50 anos podem apresentar osteoporose precoce, e há maior predisposição ao câncer do intestino delgado em ambos os sexos”, adverte o Dr. Célio Salgado, acrescentando que até 27% dos diagnósticos de doença celíaca feitos em adultos ocorrem em pacientes com mais de 60 anos.

Devo evitar alimentos com glúten ao ter uma dor de barriga?

Infelizmente, o glúten está presente em quase todos os alimentos: flocos de cereais, massas, pães, biscoitos e alimentos industrializados. Olhar o rótulo é indispensável: desde 2003, todos os produtos alimentícios são obrigados a estampar na embalagem a advertência “contém glúten”. Evitá-lo pode ser difícil, mas cada vez aparecem mais produtos sem glúten e há muitos livros de culinária para quem não tolera a substância. Se você acha que tem a doença, procure um médico antes de cortar alimentos com glúten. Os exames que confirmam o diagnóstico podem dar resultado negativo se você suspender o consumo de glúten.


Dor de barriga pode ser causada por: Doença de Crohn

A doença de Crohn é uma doença inflamatória intestinal que pode provocar lesões dolorosas em qualquer região do trato intestinal (da boca ao ânus). Alguns sintomas da doença de Crohn podem ser parecidos com os da síndrome do intestino irritável, como dor de barriga crônica e diarréia, mas a inflamação também provoca excesso de gases, febre, náuseas e emagrecimento.

A localização das lesões dificulta a passagem do bolo alimentar, provocando dor ou diarréia. “Há um estreitamento dessas regiões por causa da inflamação. Há casos em que as feridas se situam na boca ou no ânus, sendo muito doloroso para o paciente se alimentar ou evacuar”, revela o Dr. Quilici.

As causas da Doença de Crohn

Predisposição genética, fatores ambientais e problemas imunológicos são apontados como causas prováveis da doença de Crohn. Ela atinge principalmente homens e mulheres entre os 15 e 30 anos, mas também pode acometer crianças. “A doença pode ser detectada por meio de exames de sangue, colonoscopia, raios X do trânsito intestinal, cápsula endoscópica e, em apenas 20% dos casos, a biópsia pode ajudar. Quando em estado adiantado, é possível identificar a lesão com exame de palpação do abdome”, explica o Dr. Steinwurz.

Hoje a doença de crohn pode ser controlada com medicamentos sulfaderivados, corticóides (imunossupressores) e drogas biológicas (anticorpos obtidos a partir de organismos vivos), que podem provocar menos efeitos colaterais. Não existe um padrão para a dieta alimentar. A restrição de alguns alimentos vai depender do local das lesões.

Dor de barriga pode ser causada por: estresse

Você está prestes a falar em público; ou acabou de marcar uma entrevista de emprego. De repente, sente uma dor de barriga terrível e a necessidade de correr para o banheiro. De quem é a culpa? Do seu sistema nervoso entérico (SNE), um segundo cérebro que funciona no intestino. É o sistema nervoso entérico – uma das subdivisões do sistema nervoso autônomo, que inclui ainda o simpático e o parassimpático – que diz ao intestino para empurrar seu conteúdo pelo corpo.

“Há uma ligação direta entre o impulso das emoções no hipotálamo e a motilidade. Isso ocorre porque o nervo vago, que sai do hipotálamo, enerva o tubo digestivo, estimulando secreções e coordenando os movimentos. Além disso, há hormônios no intestino ligados à emoção, as encefalinas, que são semelhantes aos que existem no cérebro”, diz o Dr. Steinwurz.


Como evitar dor de barriga em momentos de estresse?

Reduzir o estresse com exercícios, respiração profunda, ioga, ou qualquer outro método que ajude você a sem manter calmo, ameniza os sintomas.



Dor de barriga pode ser causada por algo que você comeu

Todo ano, as doenças transmitidas por alimentos são responsáveis por cerca de 500 mil internações, segundo números do Sistema de Informações Hospitalares do Ministério da Saúde. Nos últimos três anos, mais de 1,6 milhão de brasileiros foram vítimas de vírus e bactérias, como salmonella, Escherichia coli, estafilococos, entre outros.

Mas como saber se sua dor de barriga tem relação com o que você comeu?

Os problemas gastrointestinais tendem a começar devagar e piorar aos poucos, mas a intoxicação alimentar surge de quatro a 24 horas após a refeição e tem vários sintomas: náusea, vômitos, febre, dor abdominal e diarréia.

“Preste atenção à intensidade e à duração da dor. Se você tem diarréia, mas vai ao banheiro de vez em quando, pode esperar 24 horas. Mas, no caso de contaminação por toxina botulínica, quando a dor é forte e a diarréia não pára, o socorro tem de ser imediato. Em uma a duas horas a pessoa pode morrer”, diz o Dr. Quilici.
Constrangido por causa de gases?
“Há um certo constrangimento quando se fala de problemas do trato digestivo, sejam gases, diarréia ou mau hálito. Mas, dentro do consultório, tratamos do assunto de forma séria. Criamos uma relação aberta, de confiança e respeito, e o paciente se sente à vontade para falar”, explica a Dra. Maria do Carmo Friche Passos, professora de Gastroenterologia do curso de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Antes da consulta, faça uma lista dos exames que já fez, dos médicos que consultou sobre o seu problema, dos hospitais a que já foi, das doenças que já lhe disseram que tinha, das outras terapias e medicamentos que experimentou (isso inclui remédios, com ou sem receita médica, e também terapias alternativas). Você percebeu alguma mudança nos seus hábitos no banheiro?

Valorize os sintomas”, orienta o Dr. Flávio Quilici. O que provoca os sintomas de dor de barriga (estresse, alimentos gordurosos)? O que os alivia (antiácidos, redução de estresse)? Como são eles (azia, dor)? Onde, quando e quanto dói?



Você sofre com gases ou flatulências ?

Temos, em média, de 100 ml a 200 ml de gases no tubo digestivo. Sem perceber, podemos eliminar gases de 13 a 20 vezes ao dia. “Muitas pessoas têm uma sensibilidade maior à quantidade de gases no organismo, mas isso não significa um aumento real do volume”, revela a Dra. Maria do Carmo. Quem tem cólicas por causa de gases pode tomar um antiácido para revestir o estômago. Os remédios vendidos sem receita médica para reduzir os gases costumam conter simeticona ou carvão ativado, mas, segundo especialistas, não são muito eficazes. Em geral, basta esperar que saiam (ou soltá-los!).

“Para prevenir a formação de gases, é importante saber o que causa sua produção e evitar determinados alimentos”, afirma o Dr. Steinwurz.

Como evitar dor de barriga, gases, azia e dores no estomago?
• Mastigue bem e coma devagar.
• Evite comer em excesso.
• Não se deite depois de comer; levante-se e faça uma caminhada de 20 minutos.
• Evite refrigerantes, chiclete, balas, pastilhas de goma e hortelã, couve-de-bruxelas, repolho e outras hortaliças.
• Beba pouco líquido durante as refeições; procure não encher o copo.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Proteínas por Alimentação Saudável



As Proteínas são formadas pela união de vários aminoácidos (entre 50 a 1000 aminoácidos), diferenciando-se entre si precisamente pelo tipo e qualidade dos aminoácidos que as formam e também pelo modo como estes se encontram unificados.
Por este facto, o nosso corpo necessita fortemente de aminoácidos para conseguir sintetizar as suas proteínas, que podem ser de dois tipos distintos, os aminoácidos essenciais e os aminoácidos não essenciais.
Aos aminoácidos que o nosso corpo não consegue produzir e que têm de ser ingeridos através dos alimentos, dá-se o nome de aminoácidos essenciais. Fazem parte a isoleucina, leucina, usina, metionina, fenilalanina, treonina, triptofano, valina e ahistidina (nas crianças). Aos aminoácidos que o corpo consegue produzir a partir de outras substâncias dá-se o nome de aminoácidos não essenciais.
Os aminoácidos essenciais encontram-se nas proteínas presentes nos alimentos de origem animal e de origem vegetal, estando a diferença na proporção em que se encontram esses aminoácidos. No caso das proteínas de natureza animal, as proporções dos aminoácidos que as compõem aproximam-se da ideal para o Homem, denominando-se de “completas”. Excepto no caso de legumes secos, a proporção dos aminoácidos presentes nas proteínas de origem vegetal não é a ideal, contudo, combinando vários tipos de proteínas vegetais alcança-se o mesmo resultado nutricional do que através de proteínas completas.
As Proteínas e a Saúde
As proteínas são responsáveis pela formação e manutenção dos tecidos celulares e pela síntese dos anticorpos contra infecções. Produzem ainda energia e ajudam na formação da hemoglobina do sangue e de variadas enzimas.
Em casos de carência, a falta de proteínas causa debilidade, edemas, insuficiência hepática, apatia e até baixa das defesas do organismo. Em caso de excesso, existe o risco de acidificação sanguínea, gota e doenças renais e reumáticas.
Existe uma maior necessidade de proteínas na alimentação de crianças, na alimentação de adolescentes e em casos de queimaduras graves e traumatismos variados.

terça-feira, 21 de junho de 2011

NUTRIÇÃO

VITAMINAS
   As vitaminas são indispensáveis ao bom funcionamento do organismo ,deixar de ingerí-las como é recomendado pelo R.D.A é prejudicial `a saúde. Portanto , a maioria precisa estar presente em nossa dieta. Uma dieta balanceada e variada já contém todas as vitaminas de que o organismo precisa. Os suplementos são necessários apenas às pessoas que estão com insuficiência de vitaminas, sofrem de doenças crônicas ou não podem se alimentar e mesmo assim deve ser prescrita por um médico, pois algumas vitaminas têm efeitos tóxicos quando ingeridas em excesso por período prolongado.
VITAMINA A
   É encontrada em diversos alimentos de origem animal (fígado, óleo de fígado de peixe, gema de ovo e produtos à base de leite). O organismo produz retinol, uma forma ativa da vitamina A, a partir do beta -caroteno existente em verduras e em frutas e legumes de cor amarelo-laranja. Tem como função : formar ossos e dentes, melhorar a pele e o cabelo, proteger os aparelhos respiratório e digestivo e o sistema urinário e é importante também para a visão .
VITAMINA B2 (RIBOFLAVINA)
   É encontrada em muitos alimentos de origem animal e vegetal. Fontes desta vitamina incluem leite, fígado, queijo, ovos , verduras, levêdo de cerveja, cereais integrais, cereais enriquecidos e germe de trico. Tem como função : Estimular a liberação de energia dos nutrientes, ajudar na produção de hornônios, manter saudáveis as mucosas.
VITAMINA B1 (TIAMINA)
   A vitamina B1 é encontrada em alimentos de origem animal e vegetal como: Pão integral , arroz e cereais integrais, massas, carnes no geral, principalmente fígado, rins e peixes, ervilhas, feijões castanhas e ovos são boas fontes desta vitamina. Tem como função: controlar as enzimas envolvidas nas reações químicas que transformam a glicose (açúcar) em energia, participar da produção de energia necessária ao funcionamento dos nervos, músculos e coração.
VITAMINA B12
   A vitamina B12 é encontrada em alimentos de origem animal como o fígado, carnes vermelhas, peixe, ovos e laticínios. Os vegetarianos precisam de suplementação desta vitamina. Tem como função: Participar da produção de material genético dentro das células - essencial à formação de novas células , como hemácias e leucócitos, células dos folículos capilares e intestinos.
NIACINA
   Ela tem duas formas nicotinamida e ácido nicotínicol As principais fontes de niaacina na dieta são fígado, carnes magras, aves, peixes, castanhas e feijões. O organismo também consegue produzir pequenas quantidades de niacina a partir do triptofano, um aminoácido liberado durante o metabolismo das proteínas. Tem como função: ajudar a produção de energia a partir das gorduras e carboidratos,ajudar no funciuonamento do sistema nervoso e do aparelho digestivo.
VITAMINA B6 ( PIRIDOXINA)
   A vitamina B6 é encontrada no fígado, aves, carne de porco, peixe , banana, feijões , batata, em muitas frutas e legumes e nos produtos integrais. Tem como função: produzir energia a partir dos nutrientes, ajudar a formação de hemácias e anticorpos, ajudar no sistema nervoso e digestivo e é bom para a pele.
VITAMINA C
   A vitamina C é encontrada em frutas, principalmente em morango, laranja, goiaba, acerola e limão, nas verduras, no pimentão verde e no tomate. Ao serem cozidos, ou industrializados, os alimentos perdem a vitamina , é melhor comê-los crus. Tem como função: Preservar os ossos, dentes, gengivas e vasos sanguíneos, aumentar a absorção de ferro, ajudar o sistema imunológico e pode facilitar a cicatrização.
VITAMINA D
   Encontrada em peixes gordurosos, como o salmão , leite ovos ,óleo de fígado de bacalhau e alguns cereais. Também é acrescentada ao leite e à margarina. A maior fonte porém, é a luz solar, devido à sua ação sobre a pele. Tem como função absorver o cálcio dos alimentos ingeridos, fortalecer os ossos e dentes,ajudar na coagulação do sangue e fortalecer músculos e nervos.
VITAMINA E
   Pode ser encontrada na margarina, cereais integrais, feijões, verduras, castanhas, peixes e carne. A sua deficiência e os efeitos tóxicos desta vitamina ainda estão em estudo.Tem como função: contribuir para a formação de novas hemácias e impedir sua destruição no sangue, proteger o revestimento das células pulmonares, retardar o envelhecimento das células.
MINERAIS
   Sabe-se que pelo menos 20 diferentes sais minerais, desempenham um papel no controle do metabolismo ou na manutenção da função de tecidos orgânicos. Uma dieta balanceada fornece os sais minerais necessários, porém, é comum encontrarmos pessoas com deficiência de ferro, cálcio e iodo. Muitas vezes, são adicionados os alimentos, como o iodo no sal de cozinha e o ferro no leite e na farinha. Os principais são :
SÓDIO : Está presente em quase todos os alimentos. Tem como função, controlar o equilíbrio da água no organismo, normalizar o rítmo cardíaco e ajudar a produzir impulsos nervosos e contrações musculares.
CÁLCIO : A s fontes de cálcio na dieta incluem o leite integral e desnatado (não é recomendado para crianças), derivados do leite, verduras, ervilhas secas, feijões, castanhas e peixes. Tem como função formar e marter os ossos e dentes, participar das contrações musculares e ajudar na coagulação do sangue.
POTÁSSIO : Suas principais fontes estão no pão e os cereais integrais, verduras, leguminosas e feijões, carne leite e frutas, principalmente a banana e laranja.
MAGNÉSIO : Os alimentos ricos em magnésio são : as castanhas, soja, leite, peixes, verduras, cereais integrais e pão . Tem como função: formar e marter os óssos e dentes saudáveis, controlar a transmissão dos impulsos nervosos e as contrações musculares e atirvar as reações químicas que produzem energia dentro das células.
FERRO: É encontrado nas carnes vermelhas, peixe, fígado, gema, cereais e feijões. Tem como função : formar a hemoglobina e a mioglobina, que levam oxigênio para as hemácias e para as células musculares e contribuir com a produção de enzimas que estimulam o metabolismo.
FLÚOR: O peixe representa fonte deste mineral. Sua maior fonte no entanto, é a água, pois em muitas regiões ele é acrescentado à rede de abastecimento das cidades.Tem como função: fortalecer o esmalte dos dentes, prevenindo as cáries e fortalecer os ossos.
ZINCO: Pode ser encontrado, em poucas quantidades, em vários alimentos. Tem como fonte principal, as carnes magras, peixes e frutos do mar, como ostras por exemplo. Mas pode ser encontrado em feijões, cereais integrais, ovos, castanhas e pão integral. Tem como função: auxiliar na cicatrização, conservar a pele e o cabelo, permitir que o crescimento e o desenvolvimento sexual ocorram normalmente e controlar as atividades de várias enzimas.
SELÊNIO: Tem como fonte principal a carne , peixes, frutos do mar e cereais integrais. A quantidade fornecida por determinado vegetal varia de acordo com o teor de selênio do solo em que foi cultivado.Tem como função proteger as células dos danos causados por substâncias oxidantes no sangue, diminuir o risco de alguns tipos de câncer e ajudar a manter a elasticidade dos tecidos.
COBRE: São encontrados no fígado, frutos do mar, ervilhas, castanhas, feijões, cogumelos, uvas, cereais integrais e pão. Tem como função : controlar a atividade enzimática que estimula a formação dos tecidos conectivos e dos pigmentos que protegem a pele e contribuir com a produção de hemoglobina.
IODO: Sua melhor fonte são os peixes e frutos do mar. em outros alimentos, dependem da presença deste sal mineral no solo ou em rações animais. No Brasil , a inclusão do iodo no sal de cozinha é obrigatória. Tem como função: contribuir com a produção tanto de hormônios tiroidianos, que controlam o crescimento, como com a energia dentro das células.
COMO EQUILIBRAR OS ALIMENTOS
   A fim de mantermos uma dieta saudável e equilibrada, o U.S Department of Agriculture e o U.S. Department of Health and Human Services, em 1992, citado por WILLIAMS (1995), desenvolveu a PIRÂMIDE DA ALIMENTAÇÃO. Um guia prático para a elaboração de um programa nutritivo e equilibrado e que pode ser entendido por todos.
   Ela destaca a prioridade na ingestão de certos grupos de alimentos a fim de suprir as necessidades dos nutrientes especificados pelo Recommended Dietary Allowances (R.D.A.).
PIRÂMIDE DA ALIMENTAÇÃO
A Pirâmide é dividida em grupos de alimentos e de cada grupo devemos ingerir
um determinado número de porções:
1. Gorduras, óleos e açucares e frituras (usar raramente), devem ser ingeridos naturalmente e estão presentes em vários grupos de alimentos não sendo necessário adicioná-los . ;
2. Leite, iogurtes e queijos (2-3 porções por dia » 1 porção= 1xícara de leite ou iogurte, 40 g de queijo ou 60g de queijo leve);
3. Carne de boi, porco, aves e peixes; Grãos (feijão, ervilha, soja, lentilha, grão de bico); ovos e nozes (2-3 porções por dia » 1 porção= 60 a 90 g de carne - magra, ave ou peixe, ou 1 ovo ou 1/3 de xícara de grãos) ;
4. Legumes e hortaliças (3-5 porções por dia » 1 porção=1 xícara de vegetais crus, ½ xícara de vegetais cozidos ou picados crus ou ¾ de xícara de suco de vegetais);
5. Frutas (2-3 porções por dia » 1 porção= 1 pedaço médio, ½ xícara de "vitamina" ou ¾ de xícara de suco de frutas);
6. Pães, cereais, arroz e macarrão (6-11 porções por dia » 1 porção= 1 fatia de pão, 30 g de cereal pronto,½ xícara de cereais cozidos, arroz ou macarrão, ou 5-6 bolachas pequenas).
   O número ideal de porções para cada indivíduo depende de seu gasto calórico total diário, quase todos os indivíduos se enquadram no menor número de porções médias apresentadas acima. Cada um desses grupos de alimentos proporcionam alguns, mas não todos os nutrientes que precisamos. Nenhum grupo é mais importante que o outro.
    Para adquirirmos e mantermos boa saúde necessitamos consumir todos os grupos em conjunto e equilibradamente. É aconselhável não abusar das gorduras, açúcares ou alimentos da base da pirâmide.
Segundo McARDLE (1992), uma dieta equilibrada deve conter:
50% - 60% Carboidratos
20% - 25% Lipídeos
10% - 15 % Proteínas
Recentemente, o National Research Concil, citado por WILLIAMS (1995), estabeleceu através de pesquisas sobre dieta e saúde algumas recomendações para uma Dieta Saudável e Equilibrada. Veja abaixo:
ATINJA E MANTENHA UM PESO CORPORAL SAUDÁVEL ATRAVÉS DE UMA ALIMENTAÇÃO BALANCEADA E ATIVIDADES FÍSICAS .
1. Alimente-se de uma dieta adequada consistida de grandes quantidades de alimentos naturais e integrais.
2. Mantenha a ingestão adequada de ferro e cálcio de acordo com o sexo e faixa etária. Principalmente crianças e mulheres.
3. Mantenha uma ingestão adequada de proteínas.
4. Escolha uma dieta com boa quatidade de carboidratos e fibras como: amido, legumes, frutas e vegetais , especialmente vegetais escuros e amarelos .
5. Utilize o açúcar com moderação.
6. Escolha uma dieta baixa em gordura, gorduras saturadas e colesterol.
7. Consuma sal e sódio em moderação.
8. Crianças e outros com predisposição a queda de dentes deve comsumir flúor e menos açúcares.
9. Evite consumir os complementos alimentares.
10. Evite ao máximo consumir alimentos que contenham conservantes.
11. Em caso de consumo de álcool , fazê-lo em moderação . Mulheres grávidas devem evitar.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Novas regras para comer!

Comer está cada vez mais complicado. Precisamos de especialistas que nos aconselhem sobre o que podemos consumir – médicos, livros sobre alimentação, meios de comunicação, órgãos governamentais, informações adicionais sobre nutrientes nas embalagens.
 
Mas, depois de anos pesquisando o assunto, finalmente percebi que a resposta para o problema do que se deve comer, supostamente complexa, não é, de fato, nem um pouco complicada. Na verdade, pode ser resumida a apenas seis palavras: Coma comida. Não muita. Principalmente plantas.
 
Na guerra da nutrição, todos os competidores concordam que a chamada “dieta ocidental” – na qual entram toda a sorte de alimentos industrializados, carne, adição de gordura e açúcar, cereais refinados e tudo em grande quantidade, exceto hortaliças, frutas e cereais integrais – nos faz mal. E quem abandona essa dieta nociva para adotar um modo mais tradicional de se alimentar vê a própria saúde melhorar sensivelmente.
 
Conheça algumas regras simples para comer bem:
 
Coma comida
Falar é fácil, colocar algo em prática é que são elas, principalmente quando surgem milhares de produtos novos por ano no supermercado, todos brigando pelo seu dinheiro. Mas a maioria desses itens não merece ser chamada de comida; eu as chamo de substâncias comestíveis parecidas com comida. São preparados processadíssimos, compostos principalmente de ingredientes que nenhuma pessoa normal guarda na despensa. Hoje, boa parte do desafio de comer bem se resume a escolher comida de verdade e evitar novidades industriais.
 
Coma alimentos que apodrecem
No caso da comida, o que significa “apodrecer”? Em geral, significa que fungos, bactérias e outras criaturas com as quais disputamos nutrientes e calorias chegaram a ela antes de nós. A industrialização dos alimentos começou como uma forma de aumentar o tempo de prateleira, protegendo-os desses competidores vorazes.
 
Para conseguir isso, o mais comum é que se tente tornar a comida menos atraente para os micro-organismos, buscando remover nutrientes que os atraem ou que podem ficar rançosos. Quanto mais processado um alimento, maior é o seu tempo de prateleira e menos nutritivo ele costuma ser.
 
A comida de verdade está viva e, portanto, deve acabar morrendo. (Há algumas exceções a essa regra: a vida de prateleira do mel, por exemplo, é medida em séculos.)
 
Observe também que a maioria das substâncias imortais que se parecem com comidas está geralmente localizada nos corredores do meio em supermercados.
 
Evite produtos alimentícios com mais de cinco ingredientes
O número específico é arbitrário, mas, provavelmente, quanto mais ingredientes houver na elaboração de alimento embalado, mais processado ele será.
 
Coma principalmente plantas, com destaque para as folhas
Os cientistas podem discordar sobre o que há de tão bom nas plantas – são os antioxidantes? as fibras? os ácidos graxos ômega-3? – mas todos concordam que são muito boas para a saúde e, sem dúvida, mal não fazem. Além disso, com uma alimentação baseada principalmente em plantas reduz bastante o consumo de calorias, já que os alimentos vegetais, com exceção das sementes, como cereais e nozes, costumam ser menos “densos em energia” do que outras coisas que comemos.
 
Coma colorido
A ideia de que um prato saudável é colorido é um bom exemplo de uma noção antiga comprovada pela ciência. As cores das hortaliças refletem os diversos antioxidantes fitoquímicos que contêm: antocianinas, polifenóis, flavonoides e carotenoides. Muitas dessas substâncias nos defendem de doenças crônicas, cada uma de um jeito diferente, de modo que a melhor proteção vem de uma alimentação com a maior diversidade possível de substâncias fitoquímicas.
 
Pague mais, coma menos
Quem gasta mais para ter uma alimentação melhor comerá menos e tratará a comida com mais cuidado. E, se essa alimentação de qualidade tiver mais sabor, precisaremos de menos comida para nos sentirmos satisfeitos. Prefira a qualidade à quantidade. Ou, como diziam as sábias avós: “Melhor pagar a quitanda do que o médico.”
 
Coma alimentos doces como encontrados na natureza
Quase sempre, na natureza, os açúcares vêm junto com as fibras que retardam a sua absorção e nos dão saciedade antes de ingerirmos calorias demais. Por isso que é sempre melhor comer a fruta do que tomar o suco.
 
“Quanto mais branco o pão, mais cedo vem o caixão”
Esse conselho franco e transcultural (passado por avós judeus e italianos), indica que o perigo da farinha branca para a saúde é reconhecido popularmente há muitos anos. No que diz respeito ao organismo, a farinha branca não é muito diferente de açúcar. A menos que seja suplementada, não oferece fibras, vitaminas e gorduras saudáveis como os cereais integrais, mas apenas uma dose alta de glicose, que aumenta o potencial inflamatório e provoca o caos no metabolismo da insulina. Coma cereais integrais e minimize o consumo de farinha branca.
 
Pare de comer antes de se encher
Os japoneses têm um ditado – hara hachi bu – que aconselha todos a pararem de comer quando estiverem 80% satisfeitos. Na Índia, a tradição aiurvédica aconselha a comer até ficar 75% satisfeito; os chineses dizem 70%; e o profeta Maomé descrevia a barriga cheia como a que continha um terço de comida, um terço de líquido e um terço de ar. Os franceses também têm o que ensinar. Em vez de dizer “Estou faminto”, eles dizem “J’ai faim” (tenho fome) e, ao acabar, “Je n’ai plus faim” – não tenho mais fome. É um jeito totalmente diferente de pensar na saciedade. Não se pergunte se já está satisfeito, mas se a fome passou. Este momento geralmente chega muitas garfadas antes.
 
Desobedeça às regras de vez em quando
Ficar obcecado com a alimentação faz mal à felicidade e, provavelmente, à saúde também. Nas últimas décadas, as dietas e a preocupação excessiva com a nutrição não nos tornou mais saudáveis nem mais magros; é importante cultivar uma atitude tranquila em relação à comida. Em algumas ocasiões, você terá vontade de jogar as regras pela janela. O mais importante são os hábitos cotidianos que definem o seu modo de comer. Costuma-se dizer “tudo em moderação”, mas não devemos esquecer o sábio acréscimo atribuído, às vezes, a Oscar Wilde: “a moderação, inclusive”.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Novas regras para comer! por Seleções

Comer está cada vez mais complicado. Precisamos de especialistas que nos aconselhem sobre o que podemos consumir – médicos, livros sobre alimentação, meios de comunicação, órgãos governamentais, informações adicionais sobre nutrientes nas embalagens.
 
Mas, depois de anos pesquisando o assunto, finalmente percebi que a resposta para o problema do que se deve comer, supostamente complexa, não é, de fato, nem um pouco complicada. Na verdade, pode ser resumida a apenas seis palavras: Coma comida. Não muita. Principalmente plantas.
 
Na guerra da nutrição, todos os competidores concordam que a chamada “dieta ocidental” – na qual entram toda a sorte de alimentos industrializados, carne, adição de gordura e açúcar, cereais refinados e tudo em grande quantidade, exceto hortaliças, frutas e cereais integrais – nos faz mal. E quem abandona essa dieta nociva para adotar um modo mais tradicional de se alimentar vê a própria saúde melhorar sensivelmente.
 
Conheça algumas regras simples para comer bem:
 
Coma comida
Falar é fácil, colocar algo em prática é que são elas, principalmente quando surgem milhares de produtos novos por ano no supermercado, todos brigando pelo seu dinheiro. Mas a maioria desses itens não merece ser chamada de comida; eu as chamo de substâncias comestíveis parecidas com comida. São preparados processadíssimos, compostos principalmente de ingredientes que nenhuma pessoa normal guarda na despensa. Hoje, boa parte do desafio de comer bem se resume a escolher comida de verdade e evitar novidades industriais.
 
Coma alimentos que apodrecem
No caso da comida, o que significa “apodrecer”? Em geral, significa que fungos, bactérias e outras criaturas com as quais disputamos nutrientes e calorias chegaram a ela antes de nós. A industrialização dos alimentos começou como uma forma de aumentar o tempo de prateleira, protegendo-os desses competidores vorazes.
 
Para conseguir isso, o mais comum é que se tente tornar a comida menos atraente para os micro-organismos, buscando remover nutrientes que os atraem ou que podem ficar rançosos. Quanto mais processado um alimento, maior é o seu tempo de prateleira e menos nutritivo ele costuma ser.
 
A comida de verdade está viva e, portanto, deve acabar morrendo. (Há algumas exceções a essa regra: a vida de prateleira do mel, por exemplo, é medida em séculos.)
 
Observe também que a maioria das substâncias imortais que se parecem com comidas está geralmente localizada nos corredores do meio em supermercados.
 
Evite produtos alimentícios com mais de cinco ingredientes
O número específico é arbitrário, mas, provavelmente, quanto mais ingredientes houver na elaboração de alimento embalado, mais processado ele será.
 
Coma principalmente plantas, com destaque para as folhas
Os cientistas podem discordar sobre o que há de tão bom nas plantas – são os antioxidantes? as fibras? os ácidos graxos ômega-3? – mas todos concordam que são muito boas para a saúde e, sem dúvida, mal não fazem. Além disso, com uma alimentação baseada principalmente em plantas reduz bastante o consumo de calorias, já que os alimentos vegetais, com exceção das sementes, como cereais e nozes, costumam ser menos “densos em energia” do que outras coisas que comemos.
 
Coma colorido
A ideia de que um prato saudável é colorido é um bom exemplo de uma noção antiga comprovada pela ciência. As cores das hortaliças refletem os diversos antioxidantes fitoquímicos que contêm: antocianinas, polifenóis, flavonoides e carotenoides. Muitas dessas substâncias nos defendem de doenças crônicas, cada uma de um jeito diferente, de modo que a melhor proteção vem de uma alimentação com a maior diversidade possível de substâncias fitoquímicas.
 
Pague mais, coma menos
Quem gasta mais para ter uma alimentação melhor comerá menos e tratará a comida com mais cuidado. E, se essa alimentação de qualidade tiver mais sabor, precisaremos de menos comida para nos sentirmos satisfeitos. Prefira a qualidade à quantidade. Ou, como diziam as sábias avós: “Melhor pagar a quitanda do que o médico.”
 
Coma alimentos doces como encontrados na natureza
Quase sempre, na natureza, os açúcares vêm junto com as fibras que retardam a sua absorção e nos dão saciedade antes de ingerirmos calorias demais. Por isso que é sempre melhor comer a fruta do que tomar o suco.
 
“Quanto mais branco o pão, mais cedo vem o caixão”
Esse conselho franco e transcultural (passado por avós judeus e italianos), indica que o perigo da farinha branca para a saúde é reconhecido popularmente há muitos anos. No que diz respeito ao organismo, a farinha branca não é muito diferente de açúcar. A menos que seja suplementada, não oferece fibras, vitaminas e gorduras saudáveis como os cereais integrais, mas apenas uma dose alta de glicose, que aumenta o potencial inflamatório e provoca o caos no metabolismo da insulina. Coma cereais integrais e minimize o consumo de farinha branca.
 
Pare de comer antes de se encher
Os japoneses têm um ditado – hara hachi bu – que aconselha todos a pararem de comer quando estiverem 80% satisfeitos. Na Índia, a tradição aiurvédica aconselha a comer até ficar 75% satisfeito; os chineses dizem 70%; e o profeta Maomé descrevia a barriga cheia como a que continha um terço de comida, um terço de líquido e um terço de ar. Os franceses também têm o que ensinar. Em vez de dizer “Estou faminto”, eles dizem “J’ai faim” (tenho fome) e, ao acabar, “Je n’ai plus faim” – não tenho mais fome. É um jeito totalmente diferente de pensar na saciedade. Não se pergunte se já está satisfeito, mas se a fome passou. Este momento geralmente chega muitas garfadas antes.
 
Desobedeça às regras de vez em quando
Ficar obcecado com a alimentação faz mal à felicidade e, provavelmente, à saúde também. Nas últimas décadas, as dietas e a preocupação excessiva com a nutrição não nos tornou mais saudáveis nem mais magros; é importante cultivar uma atitude tranquila em relação à comida. Em algumas ocasiões, você terá vontade de jogar as regras pela janela. O mais importante são os hábitos cotidianos que definem o seu modo de comer. Costuma-se dizer “tudo em moderação”, mas não devemos esquecer o sábio acréscimo atribuído, às vezes, a Oscar Wilde: “a moderação, inclusive”.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Os pratos internacionais do amor

O que servir no jantar do Dia dos Namorados? Ano passado, na semana anterior ao grande dia, foram esses os pratos mais visitados nos sites allrecipes.com do mundo inteiro.  
Reino Unido
Jantar: Peito de pato com molho de soja, mel e gengibre
Sobremesa: Biscoitinhos para o Dia dos Namorados


Alemanha
Jantar: Filé mignon ao molho de vinagre balsâmico
Sobremesa: Biscoitos amanteigados de chocolate


Brasil
Jantar: Fondue de queijo brie
Sobremesa: Trufas


México
Jantar: Chouriço com mariscos
Sobremesa: Musse de chocolate com dois ingredientes


Estados Unidos
Morangos cobertos de chocolate
Para 20 unidades

            150 g de gotas de chocolate
            2 colheres de sopa de gordura vegetal
            450 g de morangos frescos com folhas

1. Enfie um palito no alto de cada morango.

2. Derreta o chocolate e a gordura vegetal em banho-maria, mexendo de vez em quando até a mistura ficar homogênea. Segurando pelo palito, mergulhe cada morango na mistura de chocolate.

3. Vire os morangos de cabeça para baixo, espete o palito num pedaço de isopor e deixe o chocolate esfriar.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Fibras Alimentares por Raiany Boldrini Christe

As fibras alimentares são substâncias de origem vegetal e não fornecem energia, mas são fundamentais ao funcionamento dos intestinos, embora não sejam digeridas pelas enzimas presentes naqueles órgãos. Sendo assim, para quem pretende emagrecer e cuidar da saúde, as fibras são uma ótima opção.
Além de não fornecerem calorias, elas diminuem a absorção do colesterol, de gorduras e de açúcares, e causam sensação de saciedade prolongada, afinal, permanecem no estômago juntamente com os outros nutrientes por mais tempo, retardando a sensação de fome e o consumo de mais calorias.
Como em geral são encontradas em alimentos de baixo teor calórico, como frutas e verduras, automaticamente ao optar por uma alimentação rica em fibras, o consumo de calorias será reduzido.
As fibras também têm o poder de regular o trânsito intestinal. Mas para isso é necessária a ingestão suficiente de água.
As chamadas fibras insolúveis, encontradas nos pães integrais, cereais, cenouras, couve e na casca da maçã, aumentam o trânsito intestinal, diminuindo a constipação.
Já as fibras solúveis, que têm como fonte a aveia, farinha de aveia, feijões, ervilhas, frutas cítricas, maçãs e framboesas, diminuem o trânsito intestinal, contribuindo para a qualidade de vida das pessoas que têm o intestino solto e freqüentes diarréias. E ainda essas fibras têm efeito positivo sobre a mucosa e a micro biota intestinal, fortalecendo as bactérias benéficas, que são essenciais para proteger esse órgão contra infecções.
Dica: Consuma mais frutas e verduras cruas, pois quando submetida ao cozimento, as fibras perdem parte de sua ação; e consuma cereais integrais ao invés dos refinados (pão e arroz branco por pão e arroz integrais). Quando consumimos cereais refinados, seus carboidratos são digeridos e absorvidos tão rapidamente que o organismo passa a armazená-los sob a forma de gordura.
Mas como qualquer outro nutriente, em excesso as fibras causam efeitos colaterais. O consumo de quantidades muito elevadas de fibras pode causar formação de gases e diminuição da absorção de vários micronutrientes, entre eles o cálcio, o zinco e o ferro.