quinta-feira, 31 de março de 2011

Curiosidades sobre Gota (Hiperuricemia)

Gota (Hiperuricemia), o que é?.
É um distúrbio do metabolismo da purina, em que níveis anormalmente elevados de ácido úrico (hiperuricemia) estão presentes no sangue.
Como conseqüência, os uratos de sódio se formam e se depositam como tofos nas pequenas articulações e tecidos circundantes.

É uma doença de homens adultos. As mulheres passarão a ter crise de gota após a menopausa. Pode haver diagnóstico de gota em homem e mulher jovem, mas certamente são situações raras.



A dieta para paciente com gota

A dieta deve ser pobre em purinas, sem bebidas alcoólicas e evitar jejum prolongado.
O controle ideal da dieta deve ser feito com um Nutricionista.
Alguns pacientes conseguem controlar o ácido úrico somente com a dieta. Certamente o defeito enzimático é menor.

O grande segredo da dieta é abandonar os alimentos proibidos e não fazer ingestão excessiva em curto espaço de tempo de alimentos controlados e bebidas alcoólicas.
Alimentos que você deve evitar (Gota)

- frutose como adoçante (aumenta a produção de ácido úrico);
- doces concentrados como: tortas, balas, chocolates, bolos, pés-de-moleque, cocadas;
- bebidas alcoólicas, principalmente cerveja;
- pães doces;
- lêvedo de cerveja como suplemento;
- sal em excesso ou alimentos salgados;
- caldos concentrados de galinha, carne, bacon ou legumes.
Alimentos que você deve preferir (Gota)

- leites (soja);
- chá;
- ovos;
- manteiga, margarina;
- iogurtes;
- coalhada desnatados;
- queijos brancos;
- ricota;
- tofu;
- cereais integrais;
- arroz branco;
- macarrão;
- aveia;
- pipoca;
- abacaxi;
- semente de linhaça;
- folhosos verde-escuros;
- óleos de peixe.

** Alimentos ricos em ácido fólico, pois reduzem a produção de ácido úrico.
- laranja;
- banana;
- abacate;
- couve;
- folha de beterraba;
- pão integral.


** Alimentos ricos em Vitamina C, pois aumentam a excreção de ácido úrico.
- limão;
- caju;
- laranja;
- tangerina;
- acerola;
- kiwi;
- tomate.

** Antioxidantes (Vitamina A e E), para proteção celular dos radicais livres.
- salsa;
- cenoura;
- bertalha (espinafre indiano);
- abóbora;
- óleos vegetais;
- oleaginosas.

IMPORTANTE:

Para evitar a desidratação:
* Beba bastante líquido, especialmente água
* Procure evitar alimentos e remédios diuréticos.
Recomendações para pacientes Hiperuricêmicos (gota, artrite e doenças renais)

- ALIMENTOS PROIBIDOS: (grupo 1)

CARNES: vitela, bacon, ovelha;
MIÚDOS EM GERAL: fígado, coração, língua, rim e miolos;
PEIXES E FRUTOS DO MAR: sardinha, truta, cavala, bacalhau, arenque, anchova;
AVES: galeto, peru, pombo, ganso.


- ALIMENTOS DE USO MODERADO: (grupo 2)
CARNES: vaca, frango, porco, coelho e presunto;
PEIXES E FRUTOS DO MAR: peixes não citados no grupo 1;
LEGUMINOSAS: feijão, soja, grão de bico, ervilha e lentilha;
VERDURAS: aspargo, cogumelo, couve-flor, espinafre.
CEREAIS INTEGRAIS: todos (por exemplo: arroz integral, trigo em grão, centeio, aveia ).
OLEAGINOSOS: coco, nozes, amendoim, castanha do Pará, castanha de caju.


- ALIMENTOS PERMITIDOS: (grupo 3)
GERAIS: leite, chá, café, chocolate, queijos, ovos, manteiga e margarina;
CEREAIS: pão, massas, sagu, fubá, arroz e milho;
VEGETAIS: legumes e verduras com exceção das incluídas no grupo 2;
DOCES: açúcar e doces;
FRUTAS: todas, inclusive os sucos naturais.


DICAS ÚTEIS!
- Deve ser evitado excesso de bebida alcoólica;
- A diminuição do peso é útil;
- Tente evitar o estresse psíquico e físico;
- Tente beber bastante água (2 litros ou 8 copos por dia).
Fatores de risco para gota

Os fatores de risco para gota incluem:

- obesidade;
- alto consumo de bebidas alcoólicas;
- algumas drogas anti-hipertensivas;
- alta ingestão de alimentos ricos em purinas.

quarta-feira, 30 de março de 2011

A era dos superalimentos

 

Iogurtes que afastam resfriados e pães que protegem o peito — bem-vindo ao admirável mundo novo da alimentação. E ele já está num supermercado perto de você

por REGINA CÉLIA PEREIRA
Imagine bater no liquidificador um punhado de chicória com leite e deixar o preparado fermentando por alguns dias. Se há 20 anos essa combinação resultaria em um tipo de gororoba de aparência pouco convidativa, hoje a história é bem diferente. Atualmente, a receita não só agrada ao paladar por causa do sabor e da cremosidade como também oferece benefícios à saúde. Isso porque a hortaliça é fonte de substâncias que agem como fibras e são conhecidas entre os cientistas como inulina e frutooligossacarídeos (FOS). Ok, esses nomes estranhos também não soariam nada apetitosos no menu do seu restaurante predileto, mas, fique sabendo, eles merecem todo o respeito.

Aliás, na próxima visita ao supermercado, observe os rótulos dos laticínios que preenchem as gôndolas. Esses termos esquisitos agora podem ser vistos estampados nas embalagens de iogurtes e afins — entendeu a mistura de chicória com leite? Graças aos avanços na ciência dos alimentos, os ingredientes extraídos da verdura têm sido incorporados aos lácteos. E desse inusitado casamento surge o que os especialistas batizaram de simbióticos. Estranhou outra vez? Então, vamos aos fatos. “O iogurte é rico em bactérias probióticas, aquelas que zelam pela nossa saúde intestinal”, define o nutrólogo Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia, a Abran, que arremata: “Já a inulina e os FOS têm ação prebiótica, ou seja, servem de comida a esses microorganismos benéficos”.

Assim, quando nosso organismo recebe a simbiose vinda direto do pote — ou seja, as pré e as probióticas unidas —, ocorre uma verdadeira festa no intestino. O exército de bichinhos benfeitores que já mora lá recebe reforços e fica bem nutrido, o que incrementa o sistema imunológico. E acaba de sair do forno mais um estudo que comprova essa ação positiva. Pesquisadores da Università degli Studi, em Milão, Itália, observaram que, entre os indivíduos que consomem os simbióticos, há menor risco para encrencas oportunistas, como os resfriados. Para o trabalho, foram recrutados mais de 600 voluntários, que se alimentaram com esses produtos durante o inverno europeu, ao longo de quatro anos. Portanto, como você pode conferir, os iogurtes turbinados com fibras são capazes de afastar doenças e, justamente por essa razão, entram para o aclamado time dos alimentos funcionais, que nas últimas décadas evoluiu a largos passos.

Outro ingrediente funcional que passou a ser enaltecido nesses 25 anos foi o ômega-3. Mas nem sempre a substância foi bem-vista. Houve um tempo em que suas fontes ficaram de fora das mesas ditas saudáveis. Afinal, lembre, ele nada mais é do que um ácido graxo, ou seja, um pedaço de gordura. No início da década de 1980, quaisquer alimentos gordurosos eram tachados como os grandes vilões por trás da obesidade. Assim, não importava se era manteiga, azeite, picanha ou salmão, todos eram farinha, ou melhor, gordura do mesmo saco. O ômega só começou a ser separado da banha quando os cientistas provaram que cada molécula engordurada age de maneira diversa. E essa distinção não pára de ganhar respaldo.

A gordura saturada, vinda das carnes, continua associada a males cardiovasculares. Já o óleo de oliva, cheio do tipo monoinsaturado, se tornou sinônimo de longevidade. E os peixes de água fria, campeões em ômega-3, viraram símbolo da boa alimentação. Pipocam trabalhos a todo instante para comprovar seus predicados. Um exemplo é uma pesquisa recém-publicada na revista científica Atherosclerosis, da Sociedade Européia de Aterosclerose. Ela mostra que o mais célebre dos ácidos graxos ajuda a combater inflamações e abaixar as taxas de colesterol, o que reduz o risco de infarto. “Vários estudos apontam ainda sua atuação no cérebro”, comenta a professora Gláucia Pastore, da Universidade Estadual de Campinas, a Unicamp, no interior paulista.

Não à toa, de uns tempos para cá, assistimos a uma verdadeira corrida da indústria para incluir o bendito ômega- 3 em tudo quanto é produto. Em certas ocasiões, o resultado não foi lá essas coisas, caso dos leites longa-vida que invadiram as gôndolas na década passada suplementados com o ácido graxo. Mas, se na bebida em caixinha não deu muito certo, nas fórmulas lácteas infantis em pó é possível encontrar EPA e DHA, siglas para moléculas pra lá de especiais extraídas do óleo de peixe e que representam o que há de mais nobre em matéria de ômega-3.

Além dos laticínios, até mesmo os pães estão, por assim dizer, mais “engordurados”. O ômega que os incrementa é proveniente da linhaça. De quebra, a semente do linho fornece lignana, um componente que tem sido investigado na prevenção de tumores, principalmente os de mama. O melhor é que, quando a linhaça vai para o forno, sua riqueza tende a ser mais bem aproveitada — os especialistas recomendam seu aquecimento ou sua trituração antes do consumo para que alguns de seus compostos sejam liberados. Ah, aqui vai uma dica que pode até parecer meio batida, mas não deixa de ser válida: o melhor é optar por produtos de panificação feitos com farinha integral, que, por serem ricos em fibras, favorecem a eliminação do mau colesterol.


Além de modificar a receita de produtos tradicionais e presentear o consumidor com opções industrializadas muito mais nutritivas, nesse quarto de século a ciência também andou interferindo em itens vindos diretamente da natureza, caso dos vegetais. “Existe um enorme projeto de valorização desses alimentos”, conta Damares Monte, especialista em genética molecular da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, a Embrapa. E os trabalhos vão desde o desenvolvimento de técnicas que preservam nutrientes até a análise de certos ingredientes e seu impacto na saúde. “Estamos investigando o potencial dos carotenóides”, exemplifica Damares. Em outras palavras, o licopeno e o betacaroteno estão sendo esmiuçados em laboratórios. Para quem não se recorda da dupla, esses dois pigmentos, além de colorir tomates, abóboras e cenouras, protegem o ser humano contra males de retina e tumores.

Os pesquisadores buscam as espécies mais ricas nesses ingredientes e procuram introduzi-los em vegetais, digamos, mais pobres. Assim, quando eles descobrem um tipo de tomate muito rubro, tingido de vermelho forte, surge a desconfiança de que se trata de um exemplar que guarda teores elevados de licopeno. A partir da suspeita, os cientistas destrincham a composição genética do fruto até se deparar com o gene responsável por sua coloração intensa. Então, esse pedacinho de DNA é transferido para seus primos mais desbotados a fim de que eles entrem no seleto clube dos superalimentos.

Com a soja, o que tem acontecido é justamente o contrário. Para que ela fique com o sabor suave, pesquisadores da Embrapa excluíram a enzima responsável por aquele gosto que deixa uma lembrança nem sempre agradável na boca. Ainda nos laboratórios da Embrapa, e por meio da manipulação de genes, os grãos deixaram de ter fitato, um componente que interfere na absorção de minerais. A previsão é de que a soja sem fitato aterrisse em breve nas gôndolas. Por falar na leguminosa, tem gente que a considera uma das maiores representantes da evolução dos funcionais. “Ainda que tentem desvalorizá-la, centenas de estudos sérios atestam que ela auxilia no combate às doenças cardiovasculares”, defende Jocelem Salgado,presidente da Sociedade Brasileira de Alimentos Funcionais, a Sbaf. A professora Norka Beatriz Barrueto, da Universidade Estadual Paulista, em Botucatu, destaca outra substância da soja: a isoflavona, que aparece em estudos como aliada do esqueleto. “Existem evidências de que ela reduza a perda de massa óssea na pós-menopausa”, ressalta. Daí não se estranhar o aumento da oferta de produtos feitos de seus grãos. Há desde o velho “leite” até hambúrgueres e chocolates. Qual a melhor opção? Fica a critério do freguês preocupado com os seus ossos. Bom apetite!

terça-feira, 29 de março de 2011

Cães atuam como motivadores dos donos para realizarem caminhadas

Estudo da Michigan State University monitorou hábitos de 5.900 pessoas

Estudo mostra que cachorros podem ser grandes motivadores para que as pessoas se mexam. Seus donos não apenas têm maior tendência a fazer caminhadas regulares como quem anda com um cão é mais ativo de forma geral comparado às pessoas que não possuem um. O professor associado de epidemiologia da Michigan State University, principal autor do estudo, diz que, em média, foram cerca de 30 minutos por semana a mais do que quem não tem um cachorro.

A prática de passear com o cachorro foi mais predominante entre pessoas jovens e instruídas. Donos com idades entre 18 e 24 anos tiveram duas vezes mais probabilidade de caminhar com seus cães do que aqueles com mais de 65.

O que mostra a pesquisa

:: Pesquisadores da Michigan State University relataram que, entre os donos de cachorros que levavam seus bichos para caminhadas regulares, 60% atendiam ao critério federal de exercícios moderados ou vigorosos.

:: Quase metade das pessoas que caminhavam com seus cães se exercitava uma média de 30 minutos por dia, pelo menos cinco dias na semana.

:: Em comparação, apenas um terço das pessoas sem cachorro se exercita nessa intensidade.

:: Os pesquisadores monitoraram os hábitos de exercícios de 5.900 pessoas no Michigan, incluindo 2.170 donos de cães. Eles descobriram que cerca de dois terços das pessoas com cachorro levavam seus animais para caminhadas regulares, definidas como passeios de pelo menos 10 minutos.

Estudo da Michigan State University monitorou hábitos de 5.900 pessoas

Estudo mostra que cachorros podem ser grandes motivadores para que as pessoas se mexam. Seus donos não apenas têm maior tendência a fazer caminhadas regulares como quem anda com um cão é mais ativo de forma geral comparado às pessoas que não possuem um. O professor associado de epidemiologia da Michigan State University, principal autor do estudo, diz que, em média, foram cerca de 30 minutos por semana a mais do que quem não tem um cachorro.

A prática de passear com o cachorro foi mais predominante entre pessoas jovens e instruídas. Donos com idades entre 18 e 24 anos tiveram duas vezes mais probabilidade de caminhar com seus cães do que aqueles com mais de 65.

O que mostra a pesquisa

:: Pesquisadores da Michigan State University relataram que, entre os donos de cachorros que levavam seus bichos para caminhadas regulares, 60% atendiam ao critério federal de exercícios moderados ou vigorosos.

:: Quase metade das pessoas que caminhavam com seus cães se exercitava uma média de 30 minutos por dia, pelo menos cinco dias na semana.

:: Em comparação, apenas um terço das pessoas sem cachorro se exercita nessa intensidade.

:: Os pesquisadores monitoraram os hábitos de exercícios de 5.900 pessoas no Michigan, incluindo 2.170 donos de cães. Eles descobriram que cerca de dois terços das pessoas com cachorro levavam seus animais para caminhadas regulares, definidas como passeios de pelo menos 10 minutos.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Sopa Indiana de Galinha

2 Doses
Tempo de Preparação: 15 Minutos
Tempo Total: 20 Minutos
Preparação: Fácil
Ingredientes:
300 gramas de puré de abóbora
100 ml de leite de coco
150 ml de água
250 gramas de peito de galinha desfiado
170 gramas de espinafres
2 colheres de chá de sumo de lima (ou limão)
2 colheres de chá de açúcar amarelo
½ colher de sopa de pasta de caril
Sal (q.b.)
Preparação:
Aqueça em lume médio o puré de abóbora, o leite de coco e a água numa panela e deixe cozinhar por 10 minutos. Junte a galinha, os espinafres o sumo de lima, a pasta de caril e o sal a gosto e deixe cozinhar por 5 minutos ou até a galinha cozer. Sirva.
Informação Nutricional:
Por dose:
274 calorias
7 grs de gordura (4 gr. Saturada, 1 monoinsaturada)
62 mg de colesterol
29 grs de hidratos de carbono
26 grs de proteínas
8 grs de fibras
315% Dose Diária Recomendada de vitamina A
70% DDR de vitamina C
521 mg de sódio
1270 mg de potássio
49% DDR de folatos
37% DDR de potássio

quarta-feira, 23 de março de 2011

Criada nova forma de medir obesidade

O Índice de Massa Corporal (IMC), usado para medir o grau de magreza ou obesidade de uma pessoa, tem quase 200 anos de idade e defeitos.

Oito pesquisadores liderados por Richard Bergman, da Universidade do Sul da Califórnia, em Los Angeles, criaram "Um Índice Melhor de Adiposidade do Corpo". Esse é o título do artigo científico em que descrevem o método, na revista médica "Obesity".

O novo método chama-se Índice de Adiposidade Corporal (IAC) e usa uma equação e apenas duas medidas -a circunferência do quadril e a altura da pessoa- para chegar à porcentagem de gordura no corpo.

O método tradicional de calcular é obtido ao se dividir o peso da pessoa em quilos pelo quadrado de sua altura em metros. [veja ilustração]

O velho índice foi criado em 1832 pelo matemático e astrônomo belga Lambert Adolphe Jacques Quetelet (1796-1874). O Índice de Quetelet foi rebatizado de IMC em 1972, e depois adotado pela Organização Mundial de Saúde como um método simples de medir a obesidade.




Só para maiores

O IMC é impreciso, pois não leva em conta o sexo ou a massa muscular (mulheres têm mais gordura; e músculos pesam mais que gordura). Também não é adequado para menores de 18 anos.

Saber a prevalência de obesidade em uma população é importante em termos de saúde pública. Trata-se de fator de risco para doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, hipertensão e câncer.

Por exemplo: estudo com 24.508 pessoas de 45 a 79 anos, no Reino Unido, revelou que 1.708 homens e 892 mulheres desenvolveram doença coronária cerca de nove anos depois.

Homens com as maiores cinturas em relação aos seus quadris tiveram 55% maior chance de desenvolver a doença; entre elas, o risco foi 91% maior.

Bergman e colegas testaram várias equações para checar qual corresponderia melhor à realidade. Eles tinham a porcentagem de gordura no corpo de duas populações estudadas antes, uma de 1.733 americanos descendentes de mexicanos, outra de 223 afro-americanos.

A gordura tinha sido medida por uma técnica de raio-X, a DXA (sigla em inglês para Absorciometria de Raios-x de Dupla Energia).

A fórmula conseguiu prever com precisão a gordura corporal nos casos acima de 20%; nos casos de gordura de 25% a 30%, a precisão foi total, erro de 0% na estimativa. Apenas nos casos de adiposidade abaixo de 10% a equação não foi tão precisa, indicando um erro de 17,4% a mais de gordura.

"O número de pessoas estudadas ainda é pequeno para generalizar para a população mundial", diz a brasileira Rosana Radominski, presidente da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica). "O percentual de gordura é muito relativo."

Entre o grupo de mexicanos-americanos, o porcentual de gordura medido pela técnica DXA variava de 8,7% a 61,2% da massa corporal. "Acima de 32% já há excesso, 60% vai ser sempre negativo", afirma Radominski.

Os extremos em saúde não costumam ser positivos. "Mas o porcentual pequeno de gordura em um atleta com massa muscular grande não é ruim", diz a médica; afinal, músculo pesa mais, e o atleta tem boa saúde geral.

Já em uma adolescente normal, esse mesmo porcentual de gordura pode significar que a garota está subnutrida e até incapaz de menstruar, com risco grave de desenvolver anorexia.

Os autores do estudo reconhecem que é preciso mais medidas e de diferentes populações para validar o novo índice.

Folha Online

terça-feira, 22 de março de 2011

Relaxe... e viva menos

Afinal, crianças preocupadas têm mais chance de chegar aos 90. Essa é uma das teses provocativas levantadas por um novo estudo sobre longevidade
Cristiane Segatto
 
POLÊMICA
O que explica a vida longa de idosos como os da foto? Muito trabalho, traumas e preocupações
Em setembro de 1921, uma menina inteligente chamada Patricia e seu colega John foram retirados da sala de aula em São Francisco pelo psicólogo Lewis Terman, da Universidade Stanford. Ele estava interessado em entender quais fatores contribuem para o sucesso intelectual e pediu que o professor selecionasse os melhores alunos. Recrutou 1.500 crianças. Nas décadas seguintes, Terman e seus seguidores coletaram detalhes preciosos sobre o grupo: quantidade de atividade física, amamentação, hábitos alimentares, satisfação no emprego, no casamento e na vida sexual etc. Oitenta anos depois do primeiro encontro com o psicólogo, Patricia e John viviam com saúde. Qual era o segredo deles?
Essa pergunta motivou a pesquisa dos psicólogos Howard S. Friedman e Leslie Martin, da Universidade da Califórnia. Desde os anos 90 eles investigam o destino de cada um daqueles 1.500 garotos espertos. O objetivo é entender como e por que alguns morreram precocemente enquanto outros se tornaram tataravôs. A história da pesquisa incomum que durou 80 anos e as mais recentes conclusões estão no livro The longevity project (Editora Penguin), publicado neste mês nos Estados Unidos e sem previsão de lançamento no Brasil.
Qualquer coisa que se publique sobre longevidade tem grandes chances de fazer sucesso. Uma busca rápida com essa palavra na livraria eletrônica Amazon revela que estão disponíveis 2.991 títulos. Há o manual que ensina centenas de maneiras de viver até os 100; outro que promete um ganho de 20 anos de vida; um terceiro que revela os 50 segredos das pessoas mais velhas do mundo; e mais um que promete levar o leitor à fronteira da imortalidade. Todos são baseados em conselhos genéricos e conhecidos: evitar o estresse, comer brócolis, fazer atividade física, cultivar relações sociais, ter um bom casamento.
Friedman e Leslie não recomendam nada disso. Eles desafiam o senso comum. Para viver mais é preciso evitar o estresse e as preocupações? Segundo a dupla, crianças preocupadas e menos otimistas chegaram aos 90 anos justamente porque cuidaram mais da saúde ao longo dos anos e buscaram relacionamentos mais satisfatórios. Trabalhar demais faz mal? De acordo com o livro, os sujeitos mais produtivos e comprometidos com o trabalho foram os que viveram mais. Casar prolonga a vida? Isso foi verdade apenas para os homens que eram felizes no casamento. Eles viveram mais que os separados. Para o sexo feminino, o casamento feliz não teve impacto sobre a longevidade. Mulheres satisfeitas com o marido viveram tanto quanto as divorciadas ou as viúvas.
 
 
“Nossa sociedade gasta uma fortuna com dietas da moda, remédios e outras soluções passageiras que podem ajudar, mas trazem pouco ou nenhum benefício quando o objetivo é prolongar a vida”, diz Friedman. Segundo ele, uma conjunção de fatores explica a longevidade de alguns dos participantes. “A personalidade, a trajetória profissional e a vida social provaram-se altamente relevantes para a saúde a longo prazo”, afirma. Em outras palavras: para viver mais é preciso ser preocupado sem ser neurótico , ter um trabalho instigante e desafiador, manter um bom casamento e ter amigos. Poucos e bons amigos são suficientes. Ser popular não fez ninguém ganhar anos de vida.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Porque eles não vão ao médico - seleções

Foto: Sonia Kretschmar
    Parecia um acidente sem complicações: Steve Cook caiu sobre o guidom da bicicleta e bateu a cabeça. Não chegou a desmaiar e, apesar da dor na nuca, conseguiu se levantar e continuar o passeio.
 
Steve, na época com 34 anos e analista de sistemas em Sydney, na Austrália, achou que tinha distendido um músculo e tomou paracetamol para controlar a dor nos dias posteriores. O braço começou a formigar, mas ele não pensou em procurar um médico.
 
“Não gosto muito de médicos”, diz ele. “Não me considero uma pessoa doente.”
 
Mais de uma semana depois, ele precisou levar ao médico o filho de 3 anos que torcera o tornozelo, e decidiu mencionar a sua dor que não passava. A radiografia revelou a verdade: durante todo aquele tempo, Steve andara pra lá e pra cá com o pescoço quebrado.
 
É fato: os homens têm menos probabilidade do que as mulheres de usar os serviços de assistência médica. As consultas são mais curtas do que as das mulheres e é muito mais provável que os homens se concentrem em soluções rápidas para sintomas incômodos do que em check-ups e nas medidas de prevenção que os médicos gostariam que tomassem. Talvez seja por isso que os homens apresentem, em nível mais alto do que as mulheres, as principais causas de muitas doenças. “No Brasil, a maioria dos homens procura o médico quando o caso já se agravou”, constata a geriatra Jane Márcia de Moura Emídio Dias, coordenadora da área da Saúde do Adulto de Campinas (SP). “É a síndrome do diagnóstico tardio: o homem vai ignorando os sinais do corpo, negando os próprios sintomas. Funciona como uma bomba-relógio – espera a situação piorar para buscar ajuda. E quando melhora, não retorna mais ao médico para os exames de rotina”, diz.
 
A população masculina brasileira atualmente está perto dos 95 milhões e quase 40% têm entre 25 e 59 anos de idade, período de vida de maior produtividade. Segundo o Ministério da Saúde, a cada três mortes no Brasil, duas são de homens nessa faixa etária. Entre os principais problemas de saúde que poderiam ser evitados, ou diagnosticados precocemente, estão doenças do coração (infarto, AVC), cânceres (pulmonar, próstata, pele), colesterol elevado, diabete e hipertensão arterial. Para atrair e ampliar o atendimento médico da população adulta masculina, foi lançada em agosto do ano passado a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH).
 
E quando o assunto é saúde, a comparação é inevitável: as mulheres se previnem mais do que os homens. Não é à toa que, em média, elas vivem 7,6 anos a mais que eles. “A questão da maternidade faz com que o ginecologista se torne uma referência na vida da mulher desde muito cedo: a primeira consulta antes ou logo após a primeira menstruação, visitas anuais para a realização do exame preventivo, o pré-natal, o parto. As consultas regulares permitem ao ginecologista enxergar a paciente de forma mais completa. É ele quem pode diagnosticar problemas cardiovasculares, hipertensão, diabete e depressão”, explica a Dra. Jane Emídio.
 
Entre os principais desafios da PNAISH está a mudança de estereótipos e aspectos socioculturais: homens julgam-se invulneráveis – acham que nunca vão adoecer e por isso não se cuidam – e temem descobrir que têm alguma doença. Mas há também motivos práticos que afastam os homens dos consultórios: os horários de funcionamento dos serviços de saúde não coincidem com a carga horária do trabalho.
 
O horário de atendimento já não serve de desculpa para os homens da região de Sobradinho, no Distrito Federal. Em 2007 foi criado o Ambulatório do Homem, que funciona das 18h às 22h. “É uma estratégia para atrair os trabalhadores. Muitos com mais de 45 anos nunca passaram por uma consulta médica. É comum chegarem aqui com uma queixa específica, e descobrirem que também são portadores de diabete ou hipertensão arterial”, revela a Dra. Aparecida Narciso Murr, idealizadora do ambulatório e coordenadora da área técnica de Saúde do Homem do Distrito Federal.
 
Este foi o caso do agricultor Dimas de Almeida, que, há 13 anos, descobriu que tinha diabete quando fez um exame de sangue gratuito durante uma campanha de saúde preventiva em Paulo Bernardo, pequena cidade no interior de Goiás, a cerca de 100 quilômetros de Brasília. “Na época não dei muita atenção. Como não incomodava, fui deixando. Diminuí a bebida alcoólica e tomava de vez em quando um chá caseiro; vi num programa de televisão e diziam que baixava a glicose”, conta Dimas, de 47 anos.
 
No ano passado, porém, depois de meses tentando curar uma lesão resistente causada por HPV (papilomavírus Humano) – uma das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) de maior incidência no Brasil –, o agricultor foi orientado por seu urologista a procurar o Ambulatório do Homem, em Sobradinho. Durante a consulta, a Dra. Aparecida realizou um exame que constatou uma taxa de glicose altíssima no sangue de Dimas.   “Aquela noite voltei para casa desorientado. Descobri que doença crônica não tem cura, mas tem controle. Corri um risco danado sendo diabético: a tendência era o ferimento se agravar, podendo alcançar o nervo ou o osso”, recorda o agricultor.
 
Passado o susto, Dimas não só começou a se cuidar melhor – controla diariamente sua glicose, se alimenta corretamente e toma a medicação prescrita pela Dra. Aparecida – como também vive comentando com amigos as vantagens da prevenção.
 
“Homem é muito cheio de preconceito. Entre amigos, tem sempre um que fala ‘eu é que não faço exame de próstata’. Digo logo que eu mesmo já fiz três. Os homens precisam ser mais inteligentes e aprender a ter cuidado consigo próprios”, aconselha Dimas, que, quinzenalmente, volta ao ambulatório para consultas de rotina, sempre depois das 18h. “Esse horário facilita a vida de quem trabalha”, elogia ele.
 
“Quem investe em prevenção evita complicações como insuficiência renal, cegueira, infarto e AVC, cujo custo a pagar é bem mais alto: possibilidade de sequelas ou mortes precoces”, alerta a Dra. Aparecida.
 
OS FATOS
 
De acordo com o Ministério da Saúde, a proporção de mortes de homens por 100 mil habitantes em comparação com a morte de mulheres é de:
 
Doenças das vias respiratórias inferiores (traqueia e brônquios)
24 homens contra 16 mulheres
 
Acidentes de transporte terrestre
32 homens contra 7 mulheres
 
Suicídio
7 homens contra 2 mulheres
 
Diabete
19 homens contra 24 mulheres
 
Tumores malignos
85 homens contra 70 mulheres
 
Doença cardíaca isquêmica
54 homens contra 38 mulheres
 
O Inquérito de Saúde de base populacional em Campinas (2008/2009), realizado pelo Departamento de Medicina Preventiva e Social, da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, verificou o seguinte entre homens (mais de 10 anos até mais de 60 anos):
 
Acima do peso       45,6%
Sedentarismo        51,5%
Dor nas costas       25,4%
Alergia                   25,1%
Fumantes              19,6%
Alcoolismo         12,9%

quinta-feira, 17 de março de 2011

Alimentação Perigosa

Melamina no leite, dioxina na mussarela ita­liana, vestígios de aditivos de gasolina na água engarrafa­da e em refrigerantes na França, doença da vaca louca, pandemia de gripe aviária... Uma crise após a outra traz preocupação com os alimentos. Além da contaminação acidental e das doenças, ameaças ambientais, como os agrotóxicos, e alimentos transgênicos são servidos em nossos pratos, provocando discussões acaloradas. Para descobrir o que há de novo na frente de batalha alimentar e separar fatos de alarmes falsos, recorremos aos especialistas. A boa notícia é que podemos nos fartar em segurança, bastando seguir algumas regras simples.

Xarope de frutose e glicose: açúcar a ser evitado

O xarope de frutose e glicose, na verdade, é um xarope de milho rico em frutose. Extraído do amido, é um adoçante potente e ainda mais barato do que o açúcar tradicional, tão usado em produtos industrializados. No entanto, de acordo com pesquisas americanas, ele aumenta o nível de triglicerídeos no sangue e estimula a obesidade. Os nutricionistas franceses Jean-Michel Cohen e Patrick Serog, autores de Savoir manger (Saber comer), não têm dúvidas ao dar o veredicto: ele deve ser evitado a todo custo! Atenção, porque às vezes os rótulos o chamam apenas de “xarope de glicose”.

A fama nada doce dos adoçantes artificiais

Sacarina, acesulfame-k, ciclamato de sódio, aspartame: adoçantes artificiais têm gosto de açúcar, mas sem açúcar... São o segredo por trás dos alimentos rotulados como light e, com certeza, não estão acima de qualquer suspeita. Na verdade, os adoçantes são regularmente acusados de todo tipo de mal. Mas reduzem o conteúdo calórico e protegem contra as cáries, além de serem úteis para os diabéticos. Resumindo: os adoçantes permitidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) são seguros.

Evite a todo custo: gordura hidrogenada

O Dr. Jean-Marie Bourre, especialista em gorduras e ex-diretor do Inserm, Instituto Nacional francês de Saúde Pública e Pesquisa Médica, é categórico: “Se um produto trouxer ‘gordura hidrogenada’ no rótulo, não compre!” Essas gorduras são obtidas a partir de um processo industrial para solidificar óleos, processo que cria ácidos graxos trans, perigosos para a saúde. Eles multiplicam o risco de doença cardiovascular e de câncer de mama.
No Brasil, não há regulamentação que limite o uso de gordura trans em alimentos. O que existe é a rotulagem nutricional obrigatória. Esta norma determina a declaração do valor energético e dos seguintes nutrientes nos rótulos dos alimentos produzidos e comercializados no país: carboidratos, proteínas, gorduras totais, saturadas e trans, fibra alimentar e sódio.

Cheiro de Peixe

Os maiores peixes de água salgada, os que estão no topo da cadeia alimentar (atum, cação, peixe-espada etc.), podem estar contaminados por metais pesados, como o mercúrio: um dos alimentos mais saudáveis terá virado veneno?
“No Brasil, o risco de envenenamento por mercúrio como resultado do consumo de peixes é quase nulo, exceto para as populações ribeirinhas da região amazônica, que não têm opções de alimentação. Seria um absurdo abandonar os benefícios do peixe”, garante o professor Mauro Rebelo, do Instituto de Biofísica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Ele ressalta os motivos da contaminação dos peixes na Amazônia, causada pela alta concentração do metal pesado no solo da região, mesmo 20 anos após o encerramento das atividades de garimpo de ouro na área. O mercúrio estaria contaminando os rios como efeito do desmatamento no local. “Para os habitantes daquela região da Amazônia, a única recomendação que fazemos é que grávidas e mulheres que amamentam tomem um cuidado maior ao consumir peixes, evitando, se possível, as espécies do topo da cadeia alimentar e de água doce, como tucunarés e jaús, que podem apresentar concentrações mais altas de contaminação pelo metal.”

Guerra de palavras contra os alimentos transgênico

A favor ou contra os alimentos transgênicos? Mesmo que o cultivo de variedades transgênicas seja um problema ambiental, os alimentos geneticamente modificados são perigosos? Até hoje, não há indícios de que esses alimentos tenham efeito prejudicial para a saúde humana. De acordo com a Anvisa, o decreto que regulamenta a rotulagem de alimentos contendo ou consistindo em organismos geneticamente modificados (OGMs) determina que produtos com mais de 1% de transgênicos são obri­gados a trazer essa informação no rótulo, o que facilita a escolha do consumidor. Apesar disso, de acordo com o Greenpeace, além do risco de destruição do equilíbrio natural, os OGMs empobrecem a biodiversidade nacional.
Para manter a população informada, o Greenpeace mantém um site de perguntas e respostas.

Pesticidas: abram espaço para os alimentos orgânico

Para preservar as colheitas e proteger culturas mais propensas a pragas, os agricultores utilizam pesticidas que, em quantidades acima das recomendadas, são nocivos para o ser humano. Um levantamento feito pela Anvisa no início do ano revelou que alguns alimentos básicos da alimentação do brasileiro apresentaram altos índices de resíduos de agrotóxicos – o caso mais alarmante foi o pimentão, com contaminação em 65% das amostras. Isso não significa que devamos abrir mão das frutas e hortaliças para nos proteger dos agrotóxicos: basta escolher os produtos rotulados como “organicamente cultivados” ou então descascá-los. Estes também inspiram cuidados na hora da compra – procure saber a procedência e examine a embalagem para saber se o produto possui algum selo de certificação que ateste sua qualidade.

Sal: amigo e inimigo

Em janeiro de 2008, Pierre Meneton, pesquisador do Inserm, compareceu a um tribunal de Paris para se defender de um processo movido pelos fabricantes de alimentos, que ele acusara de enganar o público a respeito dos riscos para a saúde ligados ao sal. Em março do mesmo ano, os juízes decidiram a seu favor. Agora o pesquisador pode alertar para os perigos de uma alimentação excessivamente rica em sal e para a prática dos fabricantes, que utilizam sal demais para melhorar o sabor dos produtos ou, graças à capacidade do sal de reter água, para lhes aumentar o peso. Deveríamos, então, jogar fora o saleiro?
Não. O sal que acrescentamos à comida fornece 10% a 20% da ingestão total e, além disso, contém iodo, essencial para o desenvolvimento mental das crianças. O sal usado pela indústria alimentícia, que não contém iodo, representa até 80% da nossa ingestão. O maior problema é que, segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão Arterial, absorvemos o dobro da quantidade recomendada de sal em nossas refeições diárias. A solução é evitar os alimentos altamente industrializados. Quanto mais o alimento foi processado, mais contém sal. Mas não se esqueça de que, embora uma alimentação muito rica em sal leve à hipertensão arterial, o sódio é essencial para o organismo.

Óleo de palma: um ecodesastre

Amplamente utilizado na fabricação de produtos alimentícios no Brasil, óleo de palma é indicado como substituto mais saudável e saboroso para outros óleos que contêm gordura trans. No entanto, mesmo com índice zero de gordura trans, o óleo de palma é pobre em ômega-3 e ômega-6 e rico em gorduras saturadas, que tendem a aumentar o nível do “mau colesterol” (LDL). Se possível, é melhor usar azeite de oliva, óleo de canola ou de girassol, que possuem um perfil nutricional mais saudável. E preste atenção aos rótulos para saber se o óleo de palma não entra na composição. Como está presente em quase todos os rótulos, é muito difícil evitá-lo.

Melamina no leite: não aqui em casa!

Em setembro de 2008, o planeta todo ouviu falar da presença, no leite em pó chinês, de melamina – resina usada principalmente na fabricação de fórmica. Na China, dezenas de milhares de bebês foram hospitalizados com problemas renais depois de tomar o leite contaminado. Esse escândalo foi resultado de um golpe. Os fabricantes criminosos tinham acrescentado de propósito melamina ao leite, para parecer que ele era mais rico em proteínas. Felizmente, estamos livres dessa prática. Segundo a Anvisa, os alimentos contaminados nunca chegaram ao Brasil, pois não há empresa fabricante de produtos lácteos na China habilitada para o comércio desses produtos em território nacional. Por precaução, a Anvisa intensificou a fiscalização de entrada das cargas provenientes da China desde então.

Ionização: comida irradiada?

Essa técnica de conservação consiste em tratar os alimentos com radiação para eliminar bactérias e parasitas, evitar o brotamento ou retarrdar o amadurecimennto. Os críticos da irradiação afirmam que ela reduz o valor nutritivo dos alimentos e aumenta o risco de câncer e de mutações genéticas. Por sua vez, todos os órgãos de vigilância sanitária do Brasil e a própria Organização Mundial da Saúde dizem que a técnica é segura e altera menos os nutrientes do alimento do que todas as outras técnicas de conservação.
No Brasil, a legislação sobre alimentos irradiados existe desde 1985, e sua produção é controlada de perto pelo governo e por centros de pesquisa acadêmica. Em Piracicaba, por exemplo, o Centro de Energia Nuclear para Agricultura (Cena), da Universidade de São Paulo, realiza pesquisas e presta serviço para as indústrias. O Instituto de Pesquisas Nucleares, também da USP, al&eaacute;m de fazer pesquisas na área possui uma frente de trabalho junto aoos produtores, mostrando os benefícios e as vantagens da irradiação de alimentos. Fique tranquilo: alimentos irradiados não são radioativos!

Bom senso é o primeiro ingrediente para uma boa alimentação

Com senso de proporção e uma alimentação variada, com ênfase em produtos frescos, não só evitamos os riscos para a saúde como também fazemos um favor a nós mesmos. Como nos lembra o Ministério da Saúde em seu Guia da Alimentação Saudável: “Frutas, legumes e verduras são ricos em vitaminas, minerais e fibras e devem estar presentes nas refeições diárias, pois contribuem para a proteção à saúde e diminuição do risco de ocorrência de várias doenças.”

terça-feira, 15 de março de 2011

Temperos Funcionais da Vitalcake



Inovando mais uma vez, depois de um amplo estudo, agregamos aos temperos a sua plena funcionalidade. Assim você poderá escolher o que mais se adéqua a sua necessidade e prazer na cozinha!
Cada pacote contém temperos cuja área de atuação junto ao organismo é a mesma e o uso culinário também é o mesmo.
Exemplo : áreas de atuação aparelho respiratório e digestivo, para ser usados em massas e arroz, respectivamente. Veja fotos no site http://www.vitalcake.com.br/.
Entre no nosso site...e peça o que mais lhe agradar!

Receitas de Páscoa Diet

Ovo de páscoa diet ao leite com bombons





INGREDIENTES
300 gramas de chocolate ao leite diet ralado
1 forma para ovos 250 gramas
1 pincel de cozinha

MODO DE FAZER
Aqueça uma panela com água no fogo, temperatura que o dedo suporte (morno para quente). Desligue o fogo e coloque o chocolate diet ralado para derreter. Deixe por 15 minutos, tire da água e bata bem o chocolate até derreter.
Dê o choque térmico no mármore, mexendo até esfriar. Faça o teste do lábio encostando um palito molhado com chocolate no lábio inferior, deverá sentir gelado.
Dê a primeira camada no ovo com um pincel de espessura fina. Vire de boca para baixo numa tábua forrada com papel manteiga e leve à geladeira por cinco minutos. Tire da geladeira e faça a segunda camada um pouco mais grossa e leve à geladeira por mais cinco minutos. Faça a terceira camada por todo ovo e carregue um pouco mais nas bordas, sempre levando à geladeira de boca para baixo. A última camada deverá ficar na geladeira por mais ou menos 20 minutos.

INGREDIENTES - BOMBONS AO LEITE DIET 500 gramas de chocolate ao leite ralado
Formas para bombom

MODO DE FAZER  Derreta o chocolate em banho maria da mesma forma que o ovo de páscoa. Dê o choque térmico no mármore mexendo bastante até esfriar. Faça o teste do lábio encostando um palito molhado no chocolate no lábio inferior, deverá sentir gelado.
Encha as formas de bombons. Dê uma batida na mesa para retirar o ar. Limpe a forma e leve à geladeira por 20 a 30 minutos.


INGREDIENTES - BOMBONS CROCANTES AO LEITE DIET500 gramas de chocolate diet ao leite ralado
½ xícara (chá) de crocante (nozes, amêndoas ou castanha de caju)
Formas para bombons


MODO DE FAZER
Proceda da mesma forma que no bombom ao leite, até no choque térmico. Misture o crocante no sabor escolhido, encha as formas, tire o ar dando pancadinhas com a forma na mesa e leve à geladeira por 20 a 30 minuto

quarta-feira, 9 de março de 2011

Água Mineral de Garrafa: os perigos da contaminação

    A água mineral engarrafada é a bebida cujo consumo mais cresce no mundo. A água mineral é refrescante, sem calorias, fácil de carregar, mais saborosa que algumas águas de filtros comuns e muito mais saudável que os refrigerantes. Dados da Associação Internacional de Águas Engarrafadas revelam que a demanda brasileira pelas águas engarrafadas cresce mais de 7% ao ano. E o Brasil já é o 4º maior mercado, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, do México e da China. No entanto, cada vez mais gente se pergunta se a água mineral e a embalagem em que ela é vendida são seguras ou, ao menos, mais seguras do que a água do filtro – e se tal conveniência vale o impacto ambiental.
 
O que há na garrafa de água mineral?
 
Nomes e rótulos atraentes e que evocam paisagens imaculadas nos convenceram de que a água mineral é a bebida mais pura do mundo. “Mas ninguém deve pensar que a água engarrafada é mais regulamentada, protegida ou segura do que a água da torneira”, afirma Margaretha van Weerelt, chefe do Laboratório de Microbiologia Aquática do Instituto de Biologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) . “As agências concessionárias são obrigadas a entregar em sua casa água apropriada para o consumo”, diz.
 
Algumas águas engarrafadas vêm de fontes cristalinas e outros mananciais intocados – mas não todas. A Aquarius, da Coca-Cola; a Cristale, vendida no Sul do país; e a São Francisco, comercializada no Nordeste, são alguns exemplos.
 
A lei brasileira não proíbe o engarrafamento de águas provenientes de fontes artificiais, mas determina que as empresas que utilizam essas fontes dêem o tratamento e a mineralização adequados à água antes da comercialização.
 
Água mineral pirata
 
Nesta etapa, um dos maiores perigos para o consumidor é a água mineral "pirata" - que não foi fiscalizada pelos órgãos responsáveis e pode vir de fontes contaminadas por substâncias tóxicas ou microrganismos.
 
Em caso de dúvida, a Associação Brasileira da Indústria de Águas Minerais (Abinam) aconselha que se procure no rótulo o número de registro no Ministério da Saúde, bem como o endereço completo da fonte.
 
No entanto, não dá para confiar cegamente nos rótulos. A Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais lida todos os anos com casos de rotulagem inadequada. “As irregularidades mais encontradas são dados incorretos ou incompletos, como ‘Não contém glúten’”, explica Alessandra Alves Cury, especialista em Políticas de Gestão da Saúde da Superintendência de Vigilância Sanitária do Estado de Minas Gerais. Em 2000, um caso chamou a atenção. “Uma das indústrias solicitou o registro de água “diet”, conta. “Outro aspecto é o surgimento de produtos do tipo ‘Preparado Líquido Aromatizado’ e ‘Refrigerantes de Baixa Caloria’, que podem confundir o consumidor quanto à sua verdadeira natureza”, adverte ela.
 
A controvérsia não é apenas sobre a água engarrafada individualmente; a maioria das pessoas também bebe água de garrafão, seja no trabalho ou em casa.
 
Em 2006, a Pro Teste, organização não-governamental de defesa do consumidor, testou 15 marcas de água de garrafão vendidas no país. O resultado não foi negativo, mas preocupante: embora 80% não revelassem grandes problemas, os rótulos das águas de garrafão continham informação incompleta e quantidade errada de minerais, além de não mostrarem a data de validade ou instruções para conservação.
 
Outras três marcas de água de garrafão apresentaram a bactéria Pseudomonas aeruginosa. Ela não oferece risco, a princípio, para quem está saudável de modo geral, mas o achado representa falha no processo de desinfecção.
 
A contaminação da água mineral em garrafas é mundial
 
A contaminação da água engarrafada desde a sua fonte é tema preocupante também em outros países. A ONG americana Natural Resources Defense Council (NRDC) descobriu que amostras de duas marcas de água mineral estavam contaminadas por ftalatos, em um dos casos, excedendo os padrões para água potável da EPA, Agência dde Proteção Ambiental dos Estados Unidos. Essas substâncias químicas – utilizadas para tornar os plásticos maleáveis, e que são encontradas em cosméticos e fragggggggrâncias, cortinas de chuveiro e até brinquedos de bebês – estão sob investigação cada vez mais minuciosa. Elas são interferentes endócrinos, que bloqueiam ou imitam os hormônios humanos, afetando as funções normais do corpo.
 
Quando expostos a níveis muito elevados de ftalatos durante os períodos críticos do desenvolvimento, fetos masculinos podem sofrer malformação nos órgãos reprodutores, inclusive a ausência de descida dos testículos. Especialistas relacionam os ftalatos à baixa contagem de espermatozóides.
 
As garrafas de água mineral não contêm essa substância química, o que significa que os ftalatos detectados pelo NRDC provavelmente entraram na água durante o processo de engarrafamento, ou estavam presentes na fonte original (também já foram encontrados ftalatos em água da torneira).
 
 
Legislação da água mineral engarrafada
 
As leis brasileiras são rigorosas quanto ao comércio de água mineral engarrafada. O produto está sujeito à fiscalização desde a sua captação até o consumidor final. O Departamento Nacional de Produção Mineral autoriza e monitora a exploração das fontes de água mineral no país. Para comercializá-la, a empresa deve cumprir à risca os padrões de qualidade determinados pelo órgão responsável, limitando-se a explorar apenas o que for concedido e sendo responsável pela mão-de-obra, pelos recursos e pela embalagem do produto. É preciso ainda registrar a água na Anvisa e no Ministério da Saúde.
 
Desde 2000, a Anvisa promove análises periódicas da qualidade de alimentos, o que inclui a água mineral engarrafada. Mas as ações de inspeção sanitária são responsabilidade dos órgãos estaduais e municipais. Só nos últimos dois anos, foram realizadas mais de 16 mil inspeções.
 
Quando uma marca é reprovada, os órgãos competentes adotam medidas legais para prevenir possíveis danos à saúde da população e impedir que o produto circule, ou então interrompem seu processo de fabricação. Dependendo do risco envolvido, a Anvisa pode adotar medidas de intervenção em âmbito nacional.
 
 
 
Os problemas do plástico para a natureza
 
A maioria das águas minerais vem em garrafas de tereftalato de polietileno, indicado no fundo da embalagem por um número 1, PET ou PETE. As garrafas, em geral, são seguras, afirma Hermes Cortesini, porta-voz da Abipet (Associação Brasileira da Indústria do PET).
 
“A resina PET é inerte, e só quando submetida a altas temperaturas, como em uma incineração não-controlada, pode liberar componentes químicos. Seu único problema é a durabilidade: o descarte indevido prejudica o meio ambiente porque o material não é absorvido pela natureza.”
 
 
 
Como armazenar e transportar galões e garrafas de água mineral
 
As altas temperaturas, no entanto, não são o único risco potencial; o local onde armazenamos as garrafas de água e outros itens que guardamos juntos no mesmo espaço também podem causar problemas. Especialistas aconselham a não armazenar água na garagem, sob o sol, perto de fumaça de gasolina, pesticidas e outros produtos químicos que poderiam, no mínimo, afetar o cheiro e o gosto da água.
 
“O mesmo cuidado vale para a loja onde o consumidor costuma comprar o galão ou a garrafa. Não compre em postos de gasolina, onde as embalagens ficam expostas a combustíveis, ou armazenadas em locais pouco limpos”, aconselha o professor Delmo Vaitsman, coordenador do Laboratório de Desenvolvimento Analítico do Instituto de Química da UFRJ.
 
O professor afirma que o problema não está só na armazenagem, mas no jeito como transportamos a água. Muitas pessoas bebem água comprada em galão e deixada num carro quente, horas a fio. “A exposição ao sol, desta maneira, altera o equilíbrio químico, especialmente se for uma água mineral da fonte. Isso não tem a ver com a garrafa, mas com os componentes que já estavam na água quando ela foi recolhida.” Segundo ele, a exposição ao sol também é o motivo pelo qual, por exemplo, há formação de limo em alguns bebedouros. “Essas algas não fazem mal, mas o consumidor sente uma repulsa inicial, e pensa que a água está estragada, imprópria para o consumo.”
 
Mas, a exemplo de outros debates sobre produtos químicos, ainda não sabemos quais os riscos exatos para a saúde que as embalagens de plástico e o armazenamento equivocado da água mineral podem oferecer.
 
Enquanto isso, pesquisadores no mundo inteiro já levantaram bandeiras de advertência com relação a certas substâncias químicas específicas. O antimônio, por exemplo, é um produto químico potencialmente tóxico utilizado na fabricação do PET. Ano passado, cientistas da Alemanha descobriram que, quanto mais tempo uma garrafa de água fica armazenada (na loja ou em casa), mais antimônio desenvolve. Altas concentrações de antimônio podem causar náusea, vômitos e diarréia. No estudo, os níveis encontrados eram inferiores aos considerados seguros pela EPA, mas trata-se de um tópico que requer mais pesquisas.
 
Em julho de 2007, um comitê dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH) concordou que o bisfenol A (BPA), produto químico encontrado no policarbonato (utilizado na fabricação de garrafões de água para resfriamento, garrafinhas de água de uso esportivo e outros plásticos rígidos, mas não do PET), pode causar problemas neurológicos e comportamentais em fetos, bebês e crianças.
 
Outra pesquisa, patrocinada pelos NIH, descobriu que o risco era ainda maior, afirmando que a exposição de adultos aos efeitos do BPA provavelmente comprometeria o cérebro, o aparelho reprodutor feminino e o sistema imunológico.
 
 
 
Qual é o custo da água mineral de garrafa PET para o ambiente?
 
É importante conhecer os riscos potenciais para a saúde do indivíduo, mas a água engarrafada também afeta a saúde do planeta.
 
“A água engarrafada é um negócio em expansão, e isso traz grande impacto ambiental, que pode ser evitado pelo simples gesto de se beber mais água do filtro”, adverte Wagner Victer, presidente da Companhia de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae). Enquanto lutamos para reduzir o consumo de combustíveis fósseis, a água engarrafada faz com que ele aumente. As garrafas de PET são feitas de petróleo e, quanto mais garrafas utilizarmos, mais petróleo será necessário para encher, distribuir e produzir novas embalagens.
 
Cortesini assinala que não é só a água, mas também sucos, refrigerantes e outras bebidas engarrafadas em recipientes plásticos que contribuem para aumentar esses resíduos. “Muito está sendo feito para que a reciclagem não só aproveite esses materiais, como a própria indústria de alimentos utilize mais material reciclado em suas embalagens. No entanto, hoje, são poucas as empresas que obedecem aos padrões determinados recentemente pela Anvisa para a fabricação de embalagens plásticas a partir deste processo.”
 
Grande parte do apelo da água engarrafada está nas convenientes garrafinhas de uso individual. No entanto, menos de 20% delas são usadas mais de uma vez, de acordo com estimativas do Instituto Americano de Reciclagem de Recipientes. As garrafas restantes são jogadas em praias, ao longo de rodovias e em aterros sanitários, onde podem permanecer por mil anos.
 
Enquanto o percentual de plástico PET reaproveitado ainda é considerado baixo até em países desenvolvidos, o Brasil está fazendo sua parte de forma invejável. Estudos preliminares realizados pela Abipet indicam que, só em 2007, a reciclagem das embalagens de PET no Brasil teve um aumento de 18,6% em comparação com o ano anterior, chegando a 53%.
 
Isto significa que 230 mil toneladas do produto receberam destinação adequada, acima das 194 mil toneladas registradas em 2006. “A perspectiva é de que, no balanço deste ano, a ser divulgado em dezembro, este percentual chegue a 60%, mais próximo de países como Alemanha e Japão, onde a separação do lixo é obrigatória. Com a diferença de que, aqui, os próprios empresários trabalham em parceria direta com os recicladores, reaproveitando o material internamente, mais do que em qualquer outro país do mundo”, revela Cortesini.
 
É um bom começo, mas sempre é preciso fazer mais – tanto da parte deles quanto da nossa.
 
 
 
Beba água da maneira correta, para beber água sempre
 
Preocupado(a) com o preço que seu hábito de beber água engarrafada cobra da Terra? Siga essas 5 dicas para o consumo ecologicamente correto da água.
 
Dica 1 - Use o filtro para tornar a água potável
 
Se sua água vem do poço, examine a qualidade dela uma vez ao ano. Em vários Estados brasileiros, a escavação indiscriminada de poços é proibida, pois pode prejudicar os lençóis de água potável, além de haver risco de contaminação por esgoto não-tratado. Se a água vier de fonte pública, verifique o relatório de qualidade, emitido pela concessionária responsável pelo abastecimento de sua cidade. Ela é obrigada, por lei, a fornecer estas informações, seja por meio de divulgação na imprensa ou na própria conta de água. Leia com atenção para assegurar-se de que sua água atende às especificações gerais e não apresenta elementos contaminadores. Para mais detalhes, acesse o site da Agência Nacional de Águas, responsável pela regulamentação das concessionárias: ana.gov.br.
 
 
Dica 2 - Leve água em um cantil ou squize e beba durante o dia
 
Leve sua água filtrada num recipiente reutilizável de aço inoxidável, vidro ou alumínio, e lave-o sempre que for usá-lo de novo. Alguns vêm com uma prática alça para transporte. O preço pode variar bastante. O modelo usado pelo Exército costuma ser mais barato, mas é possível achar cantis mais apropriados para determinados tipos de esporte. O preço varia entre R$ 12 e R$ 60.
 
 
Dica 3 - Verifique o bebedouro ou o filtro do escritório
 
Se sua empresa usa um filtro tipo purificador ou ozonizador, procure saber se ele funciona corretamente e se a manutenção periódica é feita de seis em seis meses, ou conforme o recomendado pelo fabricante. No caso de bebedouros com garrafões de plástico, fique atento: o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) baixou uma portaria em setembro com normas para produção e uso dos garrafões, limitando sua vida útil em três anos.
 
 
Dica 4 - Examine o rótulo da água de garrafa
 
Quando tiver de levar água engarrafada, escolha marcas reconhecidas pelo DNPM e pela Anvisa. Examine a garrafa. Caso tenha dúvida, procure os órgãos responsáveis para ver se o registro é válido.
 
 
Dica 5 - Evite consumir água exposta a altas temperaturas.
 
Não beba água de galão que tenha sido exposta a altas temperaturas, e não reutilize garrafas plásticas por muito tempo. Use garrafas de vidrrro na geladeira. Prefira recipientes de vidro aos de plástico.
 
 
Posso beber água da bica?
 
A água que sai de sua torneira provavelmente é segura. Em geral, as toxinas existentes na água potável não ultrapassam os limites considerados saudáveis pelo Ministério da Saúde, mas ainda há margem para preocupações. De um gosto esquisito à contaminação por chumbo oriunda de canos velhos, sua água pode ter adquirido coisas nocivas ao longo do caminho.
 
 
 
O que há de errado com o gosto da água da minha casa?
 
Algumas regiões do país estão sujeitas a determinadas toxinas, como despejo de fazendas e subprodutos industriais, como arsênico, que podem ocorrer de maneira natural no ambiente.
 
Se a cor mudar, ou o cheiro ficar muito ruim, entre em contato com a concessionária que atende o seu município. O procedimento varia, mas, em geral, será feita a testagem da água para determinar se o problema vem da concessionária ou da sua residência. Você também pode procurar o órgão responsável pelos recursos hídricos do seu Estado para obter mais informações, ou a agência reguladora correspondente, se houver.
 
 
Compre um filtro
 
As opções variam: jarras purificadoras, filtros de mesa com carvão ativado e unidades montadas na própria torneira, instaladas sobre a pia. Procure um modelo aprovado pelo Inmetro e limpe-o de acordo com as especificações do fabricante.
 
 
Faça você mesmo: água tratada
 
O gosto da água tratada com cloro é ruim? Ponha água numa jarra transparente de vidro e guarde-a descoberta na geladeira por 24 horas para que o cloro se dissipe no ar.
 
 
O que você precisa saber sobre o flúor
 
A maioria das águas engarrafadas não tem adição de flúor (se tiver, isso será mencionado no rótulo). As crianças estão consumindo cada vez mais água engarrafada e menos água do filtro fluoretada, o que pode estar relacionado a um aumento dos problemas dentários. Suzana Beatriz Fúcio, professora de Odontologia da Universidade Federal do Paraná, tranqüiliza os pais. “O uso de dentifrício uma vez ao dia fornece a quantidade adequada de flúor para a proteção dos dentes da criança”, afirma ela. “Além disso, quase toda a água fornecida por vias públicas no país é fluoretada, com exceção de áreas rurais ou que não dispõem de saneamento. Mesmo sem consumi-la diretamente, toda a família tem contato com a água fluoretada, seja ao comer alimentos preparados com ela, ou ao utilizá-la para bochechos durante a escovação."

terça-feira, 8 de março de 2011

Os alimentos que afastam o câncer de esôfago, o colesterol e a artrite por REGINA CÉLIA PEREIRA

Vegetais para blindar o corpo
Esta é para você que ainda não se convenceu de que hortaliças e frutas são sinônimo de saúde:

Esta é para você que ainda não se convenceu de que hortaliças e frutas são sinônimo de saúde: pesquisadores do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos testaram em cobaias a atuação dos vegetais contra tumores no esôfago e constataram que, quanto maior o consumo, menor o risco. Em contrapartida, entre os animais que comeram mais carne vermelha, cresceram as chances de aparecer um câncer desse tipo. A nutricionista Vanderlí Marchiori, da Associação Paulista de Nutrição, atribui esse efeito benéfico a substâncias de nomes pra lá de estranhos, como fitoquímicos sulfurados, monoterpenos e bioflavonóides. O governo dos Estados Unidos sugere a ingestão de nove vegetais todos os dias. Parece muito? Não é, como mostra este exemplo de cardápio:

CAFÉ-DA-MANHÃ (2)
›› 1/2 mamão papaia
›› 1 copo de suco de acerola

ALMOÇO (4)
›› 1 pires de salada de folhas
›› 1 punhado de cenoura cozida
›› 1 punhado de brócolis cozidos
›› 1 mexerica

LANCHE DA TARDE (1)
›› 1 banana

JANTAR (2)
›› 1 pires de salada de repolho
›› 1 punhado de mandioquinha cozida

domingo, 6 de março de 2011

Rocambole Especial

1 mix para pão pré pronto da Vitalcake
1 colher de manteiga (margarina ou óleo)
água morna
Basta adicionar 300ml de água morna nos ingredientes secos e 20g de manteiga sem sal e sovar levemente a massa para ativar o fermento.
Sugestões:
Ao sovar a massa, abra com um rolo e deixe na espessura de 1 a 1e ½ cm. Recheie com mussarela de búfala, peito de peru, manjericão, tomates picados e orégano por toda a massa. Enrole como um rocambole. Coloque na forma com a parte das dobras para baixo.
Passe uma gema de ovo em toda a superfície do rocambole.
Deixe dobrar de volume e coloque no formo a 200°C até que fique dourado.
Bom apetite!

sábado, 5 de março de 2011

FIBRAS ALIMENTARES: O QUE SÃO, DE ONDE VÊM E QUAIS SEUS EFEITOS EM NOSSA ALIMENTAÇÃO

 Marcos S. Buckeridge (msbuck@usp.br)

 O que são e de onde vêm?
Todas as células vegetais são envolvidas por uma matriz de polímeros de açúcares que exercem, na planta, diversas funções. Tais polímeros são ingeridos a partir de todos os alimentos naturais de origem vegetal e também a partir de alguns alimentos processados, aos quais polissacarídeos são adicionados com fim específico de alterar sua textura. Na alimentação humana, estes polissacarídeos são genericamente chamados de fibras ou gomas, de acordo com a sua solubilidade em água e da quantidade utilizada. Embora não se tenha uma definição precisa de fibras, considera-se como tal os carboidratos complexos de origem vegetal que não são digeridos no intestino humano. 
Tipos de fibras.
De modo geral, as fibras alimentares podem ser divididas em dois grupos: fibras solúveis e fibras insolúveis. As solúveis constituem polissacarídeos como a celulose e as hemiceluloses, que por interagirem fortemente entre si não dissolvem em água facilmente. As pectinas, ao contrário, se dissolvem com relativa facilidade, mesmo em água fria, e são portanto parte das fibras solúveis. As funções desses dois tipos de fibras na alimentação é distinta.
As insolúveis têm uma função mecânica mais acentuada e servem assim para dar maior consistência ao bolo alimentar. Sem esse tipo de fibra nós provavelmente conseguiríamos digerir muito pouco do que comemos, pois ficaríamos em um estado de diarréia constante. O outro extremo, isto é, um excesso de fibras insolúveis, causaria constipação, pois o bolo alimentar ficaria cada vez mais sólido. Portanto, nós, humanos, somos adaptados a ingerir um certo balanço de fibras solúveis tal que mantenha a consistência do bolo alimentar dentro de certos limites. Há um efeito interessante desse tipo de fibra que é pouco comentado na literatura. Em experimentos em nosso laboratório (em tubos de ensaio), verificamos que em baixos pHs, uma porcentagem razoável de proteínas (25-50%) interage com a celulose. No estômago e intestino as condições são, obviamente, diferentes daquelas que usamos nos tubos, mas se pelo menos parte disso for verdade, durante a digestão uma quantidade apreciável de proteínas é perdida por interagir com a celulose e consequentemente essas proteínas acabam não sendo absorvidas. Novamente, isso pode ser bom ou ruim, dependendo do balanço entre carnes (ou feijão por exemplo) e fibras insolúveis ingeridas.
As fibras solúveis participam ativamente nessa função mecânica, mas além disso, por apresentarem solubilidade mais alta em água e alta viscosidade, dificultam  o transito de moléculas dentro do bolo alimentar. Por esse motivo, essas fibras “capturam” açúcares simples, gorduras, vitaminas entre outras substâncias, por um tempo longo e evitam que elas sejam absorvidas. Acredita-se que quando nos alimentamos de fibras solúveis, forma-se uma camada viscosa na superfície interna do intestino, denominada camada e água não-agitável, que exerce a função de “filtrar” o que é absorvido naquele local. Se esse efeito é bom ou ruim para quem ingere tal tipo de fibra depende de quanto e de qual o tipo de fibra solúvel. Dependendo da proporção de fibra solúvel na alimentação, uma menor quantidade de açúcares e gorduras será absorvida pelo organismo. Isso pode ser bom por um lado, pois previne ou ameniza os efeitos daquelas substâncias sobre o diabetes (açúcares) e tende a diminuir a incidência de doenças cardiovasculares (gorduras). Também podem contribuir para uma diminuição na incidência de certos tipos de câncer tais como o câncer de cólon (intestino grosso), estômago e câncer de mama. Por outro lado, é importante lembrar que se houver consumo muito alto de fibras na alimentação, haverá uma tendência de aumento na fermentação destas pelas bactérias da flora intestinal, resultando em produção de gases em excesso.
É ainda importante salientar que não existe um efeito mágico sobre esses tipos de câncer do tipo “é só comer que evita o câncer”, mas um efeito estatístico, ou seja, diminuição na probabilidade de adquirir tais tipos de câncer. Na literatura há grande controvérsia quanto a esse aspecto, mas como não há efeitos negativos das fibras, talvez valha a pena manter uma dieta com um bom balanço delas.
 As fibras nos alimentos que comemos
            Se considerarmos a capacidade de dissolução em água das fibras,há diferenças consideráveis se comermos alimentos crus ou cozidos. O cozimento é sempre feito em água (mesmo que seja a água do próprio alimento) e tem o efeito de aumentar a proporção de fibras solúveis nos alimentos. Por exemplo, há diferença se comemos uma salada de tomates ou um molho vermelho e um macarrão. No caso da salada, há mais efeito de fibra insolúvel enquanto em um bom molho de tomates (bem apurado) as fibras solúveis tornam-se mais diponíveis  para exercerem suas funções. O mesmo ocorre quando cozinhamos feijão, cenoura, batata etc.
Assim, ao invés de longas tabelas de alimentos com os tipos de fibras que contêm, em um pequeno espaço como este fica mais instrutivo se fizermos uma divisão mais geral.
            É preciso levar em consideração o que vimos até agora:
1)    fibras estão na parede celular das células vegetais e têm composição química e propriedades diversas
2)    fibras podem ser divididas em dois grandes grupos: solúveis e insolúveis
3)    as insolúveis se correlacionam mais com função mecânica e as solúveis conferem a formação de camadas viscosas nas paredes intestinais (a camada de água não-agitável)
4)    o cozimento pode alterar a proporção de fibras solúveis e insolúveis em um dado alimento

Se agora dividirmos os tipos de alimentos vegetais que comemos em cinco tipos: folhas, raízes, sementes, frutos e alimentos processados  podemos construir a seguinte tabela:


Tipo de fibra
Alimento
folhas
(alface, couve, agrião)
raízes
(batata, batata doce, mandioca)
sementes (cereais, feijão, lentilha, ervilha)
frutos
(maçã, tomate, mamão, abacaxi)
alimentos processados (sorvetes, sopas, pudins)
insolúvel
+++
+++
++++
++
+
solúveis
++
++
++++
++++
++


Esta tabela mostra uma estimativa bem geral da divisão fibra solúvel/insolúvel distribuídas por diferentes órgãos das plantas e também em alimentos processados. Estes últimos levam em sua composição algumas gomas que têm a função de alterar a textura do alimento. No entanto, esses compostos acabam servindo também como fibras.
Quanto aos órgãos das plantas, note que frutos contêm mais fibras solúveis enquanto folhas e raízes contem mais fibras insolúveis. As sementes apresentam em geral um equilíbrio entre os dois tipos de fibra.
Entre os alimentos processados, encontram-se vários que são originários de plantas e que mesmo após processamento extensivo ainda apresentam fibras (muitas vezes modificadas) que também exercem seu papel fisiológico. Entre eles está o café. Por tratar-se de uma semente que contém grandes quantidades de fibras solúveis, após o processamento ainda mantêm muitas das características daquelas e são portanto fontes de fibras. Se desejar ler algo mais técnico sobre as fibras do café comparando sois modos de preparação, clique aqui para ter acesso ao artigo que escrevemos em 2005.
A literatura nesse aspecto é tremendamente controvertida, pois alguns compostos do café são “malvistos” (cafeína por exemplo) enquanto as fibras nele presentes poderiam ser considerados compostos benéficos à saúde. De fato, há relatos de experimentos científicos indicando que as fibras de café podem diminuir a incidência de câncer de cólon.
Finalmente, saliento ao leitor que este artigo tem o objetivo de possibilitar a utilização de seu senso crítico ao escolher o que come e não de orientá-lo especificamente a escolher qualquer dieta alimentar. Grosso modo, cada um pode facilmente perceber os efeitos que cada tipo de alimento tem em seu organismo (se há produção excessiva de gases ou se o transito intestinal é muito lento). As informações aqui veiculadas não são de forma alguma finais e o leitor tem que ficar atento a cada nova descoberta nessa área.  Porém, usando o bom senso, é possível melhorar o balanço entre os diferentes alimentos que normalmente ingerimos, evitando o consumo exagerado de amidos (pães, massas, biscoitos etc) e balanceando melhor a alimentação com uma boa mescla de fibras solúveis e insolúveis de modo a melhorar o trânsito intestinal sem evitar a absorção de vitaminas, proteínas e outras substâncias importantes para a manutenção bioquímica de nosso organismo, mas mantendo um nível de fibras tal que ajude a prevenir contra o câncer, diabetes e doenças cardiovasculares. 

sexta-feira, 4 de março de 2011

Receita de Churrasco Gaúcho

Ingredientes da Receita:
1 peça de carne (costela, picanha, maminha ou fraldinha) de cerca de 2 kg
Sal grosso a gosto


Modo de Preparo:
Coloque a carne no espeto, jogando bastante sal grosso por cima, pois ele vai ser absorvido pouco a pouco, acentuando o sabor da carne durante o cozimento.
Leve a carne ao braseiro. O ideal é que a carne fique a cerca de 30 cm a 40 cm da brasa – distância suficiente para receber o calor sem tostar, ficando cozida por dentro e mais macia. (Se for uma peça de costela, a distância deve ser de 80 cm; a peça pode levar até 4 horas para ficar pronta.) O processo exige paciência, mas o resultado compensa.
Quando a carne estiver no ponto de sua preferência, tire o espeto da brasa, coloque-o sobre uma tábua e, antes de fatiar, dê pancadinhas na carne com a faca para tirar o excesso de sal. Rendimento: 6 porções.

Extraído da revista Sabor de Casa.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Alimentos permitidos e proibidos para celíacos - por Nutricionista Iális Morais

1) Cereais, Tubérculos e sub-produtos

PERMITIDOS: as mais indicadas: Arroz, Batata, Milho e Mandioca.
Arroz = farinha de arroz, creme de arroz, arrozina, arroz integral em pó e seus derivados.
O creme de arroz não é um creme ou pasta, e sim um pó.
Milho = fubá, farinha, amido de milho (maisena), flocos, canjica e pipoca.
Batata = fécula ou farinha.
Mandioca ou Aipim = fécula ou farinha, como a tapioca, polvilho doce ou azedo.
Macarrão de cereais = arroz, milho e mandioca.

PROIBIDOS:
TRIGO = farinha, semolina, germe e farelo.
AVEIA = flocos e farinha.
CENTEIO
CEVADA = farinha.
MALTE
Todos os produtos elaborados com os cereais citados acima

2) Bebidas
PERMITIDOS:
Sucos de frutas e vegetais naturais, refrigerantes e chás. Vinhos, champagnes, aguardentes e saquê. Cafés com selo ABIC.

PROIBIDOS:
Cerveja, whisky, vodka, gin, e ginger-ale. Ovomaltine, bebidas contendo malte, cafés misturados com cevada. Outras bebidas cuja composição não esteja clara no rótulo


3) Leite e derivados

PERMITIDOS:
Leite em pó, esterilizados (caixas tetrapack), leites integrais, desnatados e semi desnatados. Leite condensado, cremes de leite, Yacult. Queijos frescos, tipo minas, ricota, parmesão. Pães de queijo. Para iogurte e requeijão, verifique observações nas embalagens.

PROIBIDOS:
Leites achocolatados que contenham malte ou extrato de malte, queijos fundidos, queijos preparados com cereais proibidos. Na dúvida ou ausência das informações corretas nas embalagens, não adquira o produto


  4) Açúcares
PERMITIDOS
Açúcar de cana, mel, melado, rapadura, glucose de milho, maltodextrina, dextrose, glicose. Geléias de fruta e de mocotó, doces e sorvetes caseiros preparados com alimentos permitidos. Achocolatados de cacau, balas e caramelos.

PROIBIDOS
Para todos os casos, verifique as embalagens.


5) Carnes, peixes, visceras, ovos e frutos do mar.

PERMITIDOS: todas, incluindo presunto e lingüiça caseira

PROIBIDOS
Patês enlatados, embutidos (salame, salaminho e algumas salsichas), carnes à milanesa


6) Gorduras

PERMITIDOS
Manteiga, margarina, banha de porco, gordura vegetal hidrogenada, óleos vegetais, azeite


7) Grãos

PERMITIDOS
Feijão, broto de feijão, ervilha seca, lentilha, amendoim, grão de bico, soja (extrato protéico de soja, extrato hidrossolúvel de soja)

PROIBIDOS
Extrato protéico vegetal e proteína vegetal hidrolizada


8) Hortaliças:  todas verduras e legumes são permitidas.

9) Condimentos

PERMITIDOS
Sal, pimenta, cheiro-verde, erva, temperos caseiros, maionese caseira, vinagre fermentado de vinhos tinto e de arroz, glutamato monossódico (Ajinomoto)

PROIBIDOS
Maionese, catchup, mostarda e temperos industrializados podem conter o glúten. Leia com muita atenção o rótulo.

10) Frutas: todas são pouco calóricas e nos oferecem sais minerais, vitaminas e carboidratos, além de grandes doses de vitamina. 

Leia atentamente os rótulos, os alimentos PROIBIDOS  devem conter a seguinte frase: "CONTÉM GLUTEN".