segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Comer Bem Para Viver Melhor - por revista época

Os gregos antigos tinham razão. Hipócrates, o Pai da Medicina, notou 400 anos antes de Cristo que a escolha dos alimentos certos para o ser humano era o resultado da sabedoria acumulada ao longo das gerações, ao preço de muitas tentativas, erros e descobertas. Desse esforço, dizia ele, nasceu a dieta ideal para “a saúde e a segurança” do homem. “A essas investigações e achados, que nome poderia se dar mais adequado do que Medicina?”, perguntou Hipócrates em sua obra Da medicina antiga. Dois milênios e meio depois, o ser humano entende cada vez melhor que a boa alimentação é um excelente método de medicina preventiva. Graças ao avanço da ciência da nutrição, descobrimos as substâncias benéficas e maléficas nos alimentos. Entendemos melhor do que nunca o que se deve comer para viver mais e melhor. E as pesquisas recentes levam a uma conclusão surpreendente, que faria Hipócrates sorrir: nas dietas tradicionais, criadas séculos atrás por diferentes povos em todos os cantos do planeta, estão muitas das virtudes indispensáveis a uma dieta saudável. Uma dieta que pode ser seguida sem a culpa incutida nos últimos anos por uma série de estudos que parecem nos proibir de comer o que é saboroso.
Os estudos não devem ser ignorados – eles alertaram, por exemplo, para os danos à saúde provocados por muitas substâncias adicionadas aos alimentos industrializados –, mas não devem ser vistos como uma forma de repressão alimentar. “As pessoas têm de buscar o caminho do prazer, não da restrição”, diz Richard Béliveau, professor do Departamento de Bioquímica da Universidade do Québec, em Montreal. “A ‘junk food’ (‘comida lixo’, nome usado para definir a comida industrial de baixo valor nutricional) é, literalmente, monótona. As dietas tradicionais têm muito mais variedade: são simples e deliciosas.” Béliveau, autor do livro A saúde pelo prazer de comer bem (ainda inédito no Brasil), faz parte de um grupo de pesquisadores que prega o resgate das tradições culinárias de cada país como modo saudável – e saboroso – de se alimentar.
Entre as dietas capazes de conciliar saúde e prazer, a mais conhecida é a mediterrânea. Estudos e mais estudos relacionam os alimentos consumidos tradicionalmente em países como Grécia, Espanha e Itália à redução de doenças crônicas. Na dieta mediterrânea, destacam-se o azeite de oliva, as castanhas e o consumo moderado de álcool, geralmente vinho – todos associados à redução de risco de doenças cardiovasculares. Um dos estudos mais relevantes foi completado meses atrás pela Universidade de Florença, na Itália, e publicado no British Medical Journal. Uma equipe liderada por Francisco Sofi, pesquisador de nutrição clínica, compilou dados de várias pesquisas feitas entre 1966 e junho de 2008 e concluiu que a dieta mediterrânea está associada a uma redução de 9% na mortalidade geral e na mortalidade por doenças cardiovasculares, uma diminuição de 6% na incidência de câncer e de 13% na incidência de Parkinson e Alzheimer.
A dieta mediterrânea, porém, não é a única capaz de garantir uma alimentação saudável sem culpa. Os estudos mais recentes mostram evidências dos benefícios de costumes de japoneses, indianos – e brasileiros – à mesa. Qualidades comuns às dietas tradicionais desses povos são a abundância e a variedade de legumes e verduras – e a ausência de alimentos industrializados. Da tradição culinária japonesa herdamos o consumo de alimentos valiosos, como soja e chá verde, contra o câncer, e peixes ricos em ômega-3, importantes para a saúde do coração e do cérebro. A dieta indiana nos inspira a substituir o sal por pimentas e especiarias como a cúrcuma, que combate o câncer, e a limitar o consumo de carne vermelha. E a brasileira nos ensina a respeitar uma proporção adequada dos alimentos no prato e incentiva o consumo de frutas.
“A mistura do feijão com o arroz cria o mesmo tipo de proteína da carne, e a salada traz os fitoquímicos que combatem o câncer”, afirma o neurologista francês David Servan-Schreiber, autor do best-seller Anticâncer (editora Objetiva), livro cuja tiragem mundial já ultrapassou 1 milhão de exemplares. “A proporção de 75% a 80% de vegetais para 20% a 25% de carne em um prato é perfeitamente saudável e costumava ser a base da maioria das dietas tradicionais”, diz ele. “O prato tradicional brasileiro é o que os nutricionistas gostariam que todo mundo comesse”, diz Mônica Elias Jorge, nutricionista da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo.
As tradições à mesa deram lugar a uma alimentação globalizada não necessariamente ideal. A predominante dieta americana, segundo Servan-Schreiber, é perigosa. Não se trata de americanofobia francesa (Servan-Schreiber é professor da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, e fala um inglês perfeito). Nesse tipo de dieta, 65% das calorias ingeridas vêm de três fontes: açúcar refinado, farinha refinada e óleos vegetais com ômega-6. Além de não fornecer nutrientes e vitaminas vitais, esses ingredientes levam à obesidade, considerada pela Organização Mundial da Saúde uma das ameaças mais graves à saúde. “A obesidade é o ponto comum de doenças como diabetes, câncer, doenças do coração e Alzheimer”, diz Richard Béliveau, da Universidade do Québec.
Estudos confirmam a sabedoria de dietas
tradicionais, como a mediterrânea e a japonesa
Toda vez que comemos açúcar, nosso corpo secreta hormônios que estimulam o crescimento das células. Esse processo é importante nas crianças, que precisam ficar mais altas, mas é prejudicial depois da fase de crescimento. “Nos adultos, as únicas coisas que crescem são gordura e câncer”, diz Servan-Schreiber. Segundo dados da American Heart Association, entidade americana de combate às doenças cardiovasculares, um índice de massa corporal acima de 30 (para saber o seu, divida seu peso por sua altura, em metros, ao quadrado) reduz a expectativa de vida em cerca de sete e seis anos, respectivamente para mulheres e homens não fumantes na faixa dos 40 anos. A obesidade parece estar relacionada a um aumento do risco de demência na terceira idade. Segundo uma pesquisa divulgada em janeiro pela Universidade Colúmbia, em Nova York, o acúmulo de gordura na cintura em adultos jovens amplia o risco de desenvolver Alzheimer na velhice.
Nos Estados Unidos, país com 32% de adultos obesos, a expectativa de vida é de 78 anos e a taxa de incidência de câncer é de 357 casos a cada 100 mil habitantes, segundo a International Agency for Research on Cancer. No Japão, 3% dos adultos são obesos, a expectativa de vida é de 82 anos e a incidência de câncer é de 214 por 100 mil. É claro que a alimentação não é o único fator para a obesidade – o sedentarismo também tem sua contribuição –, mas a comparação entre Japão e Estados Unidos, dois países ricos e com recursos médicos avançados, serve de alerta para o Brasil. Por aqui, a obesidade já afeta 11% da população adulta, 18% dos meninos e 15,5% das meninas. Como reduzir esses índices? “A tendência é que a medicina preventiva cresça cada vez mais”, afirma o médico Heno Lopes, da Unidade Clínica de Hipertensão do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas de São Paulo e autor do livro Dieta do coração (editora Abril). Mudar hábitos alimentares não só reduziria os custos com o tratamento de doenças, mas melhoraria a qualidade de vida das pessoas.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Novas regras para ser uma pessoa melhor

Vamos avançar um mês, certo? Dessa vez, você pôs em prática a boa intenção de ir à academia para perder aqueles quilinhos a mais. Já suou bastante e se sente melhor, mas as curvas não secaram. Quer saber? O problema não é você.
 
Apesar de todos os benefícios, exercitar-se não garante o emagrecimento. Os especialistas começam a perceber que, mesmo fazendo montes de exercícios, só emagreceremos se também mudarmos o que comemos. Por quê? Primeiro, é preciso fazer uma quantidade absurda de exercícios para queimar quilocalorias. Seria preciso nadar 40 minutos para queimar uma fatia de pizza de calabresa; patinar durante 50 minutos para contrabalançar uma salada Caesar com frango.
 
O treinador Scott Williams, da Succeed Personal Development, em Canberra, Austrália, decidiu que a melhor maneira de mostrar como isso funciona seria pôr um voluntário na esteira em alta velocidade durante cinco minutos, enquanto outro ficava atrás, comendo pizza durante o mesmo período. No fim, o voluntário que
limpou o suor da testa teria queimado 110 calorias; o outro, que limpou o queijo do queixo, teria consumido 643 calorias.
“Eis um erro que muitos cometem: achar que podem comer o que quiserem se fizerem exercício físico”, diz Williams.
Alguns especialistas acreditam que, quando nos exercitamos muito, tendemos a comer mais, seja porque sentimos mais fome, seja porque achamos que merecemos uma guloseima depois de todo aquele esforço (quem nunca pensou assim?). Também nos movimentamos menos no restante do dia. A notícia de que você talvez não goste é que, para o exercício fazer diferença, é preciso que ele seja além da atividade física normal.
“Para a maioria, 60% a 75% da aparência física se deve à comida”, afirma Williams. Então a resposta é passar fome? Não. Por um lado, esse tipo de regime quase nunca funciona no longo prazo. Os dados da Universidade Brown, do Registro Nacional de Controle do Peso e, da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, mostram que cerca de 80% dos que fazem regime recuperam o peso perdido. (Os 20% que se mantêm magros durante vários anos fizeram muito exercício, tomaram o café da manhã todos os dias... e mantiveram uma alimentação com poucas calorias.)
 
Na verdade, o ioiô das dietas pode ser mais perigoso do que estar acima do peso. Quem faz regimes demais pode perder massa muscular e até massa óssea e correr risco de doença cardiovascular, osteoporose e diabete.
 
“Está errado se concentrar no peso. O importante é a gordura corporal”, diz o Dr. Danny Green, professor de Fisiologia do Exercício da Universidade da Austrália Ocidental. O mais surpreendente é que isso não significa ter ou não ter “pneus”.
 
É possível ter Índice de Massa Corporal (IMC) baixo e, ao mesmo tempo, muita gordura interna perigosa que acabará provocando doenças, enquanto pessoas mais gordas, mas em boa forma, tendem a ser bem mais saudáveis (veja a página 106).
 
Então, qual é a resposta para quem quer reduzir o manequim? Simples: uma abordagem dupla com exercícios e mudanças alimentares, diz Stephen Colagiuri, professor de Saúde Metabólica da Universidade de Sydney.
 
“É difícil emagrecer sem reduzir a ingestão de alimentos, mas com exercícios fica mais fácil.” E acrescenta: “Os exercícios trazem muitos benefícios além do emagrecimento.”
 
Como explica o Dr. Green, o exercício reduz o volume da perigosa gordura abdominal armazenada; aumenta o volume dos músculos, o que melhora a sensibilidade à insulina; e acelera o metabolismo, de modo que, naturalmente, queimamos mais calorias. A atividade física deixa até as artérias em boa forma. Assim como flexionamos o bíceps para fortalecê-lo, forçar a passagem do sangue pelos vasos sanguíneos aumenta a sua capacidade e reduz o risco de doença cardiovascular causado por pressão e colesterol altos.
 
Se você acha que hoje é mais difícil se manter magro e saudável do que na época dos nossos pais e avós, está certo. Vivemos no século 21 com um corpo geneticamente programado para o uso de caçadores-coletores. Os nossos ancestrais queimavam muito mais energia com uma alimentação muito mais escassa.
 
A combinação muito recente de novas tecnologias, transporte fácil e alimentação abundante é “obesogênica”: ou seja, nos deixa mais gordos.
 
A boa notícia é que ficar e se manter saudável está ao alcance de todos. Em primeiro lugar, pare de se castigar e não saia da academia desesperado. Em seguida, esqueça as dietas milagrosas, os shakes e os suplementos. A única maneira comprovada de emagrecer permanentemente é reduzir o total de quilocalorias com uma alimentação equilibrada, sem eliminar nenhum dos grupos de alimentos, avançando com lentidão e obedecendo a um plano dietético sustentável.
 
Não pare de se exercitar. Você vai ficar mais saudável de dentro para fora e, quando chegar ao peso desejado, o exercício vai ajudar a mantê-lo. Depois, mais adiante, você não se sentirá frustrado nem desapontado. Em vez disso, vai se ver novo e em boa forma.
 
Você já deve saber que ser gordo é pouco saudável. Talvez já tenha calculado o seu IMC. Talvez tenha ficado chocado com o resultado; o meu manequim subiu um número e de repente estou obeso? E provavelmente já ouviu falar dos tipos de compleição chamados maçã e pera e no que significam para o risco de infarto. Pois prepare-se para repensar tudo...
Kim Sullivan, sem dúvida, teve de repensar. A última coisa que essa mulher, então com 43 anos, esperava era sofrer um infarto. Era magra, estava em boa forma, praticava exercícios regularmente e tinha uma alimentação saudável. Assim, atribuiu a dor no peito a uma indigestão, ou talvez não tivesse engolido direito o comprimido de vitaminas. Só no dia seguinte, quando a dor voltou, ela foi ao hospital e teve o maior susto da vida.
 
Kim tinha um bloqueio perto do coração; apesar da boa forma e do IMC normal, as artérias estavam entupidas de gordura. Ela afirma que foi “uma grande surpresa”. Kim descobriu da maneira mais difícil as pesquisas mais recentes sobre a boa forma. Os especialistas perceberam que o IMC e a gordura aparente não são necessariamente bons indicadores de saúde.
 
Corpos diferentes acumulam gordura de maneira diferente. Em algumas pessoas, ela vai para os quadris e as coxas: é o formato “pera”. Em outras, como Kim, a gordura vai para dentro, envolvendo e penetrando órgãos internos como o fígado e o coração. Embora pareçam magras, essas pessoas têm o mesmo perfil metabólico dos obesos.
 
Esse tipo, que em inglês recebeu o nome de “TOFI” (Thin on the Outside but Fat Inside, magro por fora mas gordo por dentro), ostenta uma “falsa magreza”. A gordura central, visceral (veja o quadro “Tipos de gordura”, à direita) pode representar apenas alguns quilos do peso total do corpo, mas tem ligação clara com o aumento do risco de infarto, AVC e diabete.
 
Por outro lado, há o grupo dos “gordos em forma”: grandes e pesados por fora, são saudáveis por causa dos exercícios. No ano passado, um estudo americano confirmou que os estereótipos sobre gordura e saúde estão errados. Nele, constatou-se que cerca de 51% dos adultos gordos têm pressão, colesterol, glicemia e triglicerídeos (tipo de gordura do sangue) praticamente normais, e um terço, com apenas um índice anormal ou mesmo nenhum, ainda estava na faixa saudável.
 
No entanto, um quarto dos adultos cujo peso estava na faixa recomendada tinha níveis nada saudáveis de pelo menos dois desses fatores e corria o risco de sofrer problemas cardíacos. Homens magros que fazem pouco exercício são os principais candidatos à “obesidade com peso normal”.
 
Steven Blair, professor da Escola Arnold de Saúde Pública da Universidade da Carolina do Sul, estudou a saúde de dezenas de milhares de indivíduos e descobriu que a boa forma física é um fator muito melhor para prever a saúde e a longevidade do que o peso ou o IMC. Ele também verificou que o risco de morte prematura das mulheres em ótima forma era quase 60% menor do que o das mulheres magras fora de forma.
 
Durante anos, os pesquisadores suspeitaram que uma questão fundamental da gordura não era a quantidade, mas onde fica armazenada; as técnicas modernas de exame por imagem permitiram a confirmação dessa suspeita. Eles também perceberam que o IMC – uma proporção entre o peso e a altura – é um instrumento muito grosseiro, porque não leva em conta etnia, forma física, distribuição da gordura nem composição do corpo.
 
Jimmy Bell, chefe do Grupo de Estudos Metabólicos e Moleculares por Imagem do Conselho de Pesquisa Médica de Londres, não quer descartar o IMC. “Quando o IMC é muito alto, é preciso tomar providências”, diz ele. E acrescenta que desportistas podem ter IMC anormalmente alto por causa do peso da massa muscular. “Por outro lado, muita gente mantém o IMC na faixa normal mas tem adiposidade corporal elevada, com conteúdo altíssimo de gordura visceral.”
 
Isso não quer dizer que ser gordo seja saudável. A obesidade está ligada a vários problemas além da síndrome metabólica, como alguns cânceres, asma, osteoartrite, cálculos biliares, apneia do sono e transtornos psicológicos. Mas isso põe em xeque a ideia de uma “crise de obesidade”.
 
Michael Gard, professor-assistente de Educação Física da Universidade Charles Sturt e coautor de The Obesity Epidemic: Science, Morality and Ideology (A epidemia de obesidade: ciência, moralidade e ideologia), diz que, além de haver indícios de que o nível de obesidade parou de aumentar, “muitos estudos indicam que a maioria das comunidades ocidentais nunca foi tão saudável”.
 
Em vez de se basear no IMC, alguns preferem a medida da cintura como indicador de saúde. Se essa medida indicar que há muita gordura na região central, o clínico pode medir o colesterol, a pressão, o funcionamento do fígado e a glicemia e tomar as providências cabíveis, ainda mais quando há histórico familiar de infarto, AVC e diabete.
 
A professora Lesley Campbell, da Unidade de Diabete e Obesidade do Instituto Garvan de Pesquisa Médica, em Sydney, diz que o padrão de distribuição da gordura está “principalmente nos genes”. Mas biologia não é destino: metabolicamente, a gordura central é bastante ativa; com os exercícios, essa gordura costuma ser a primeira a sumir. “Quem começa a fazer exercícios pode não perder peso por estar ganhando músculos, que são mais pesados do que a gordura”, diz a Dra. Tania Markovic, endocrinologista do Royal Prince Albert Hospital, em Sydney. “Mas, se medir a cintura antes e depois, provavelmente verá que perdeu centímetros.”
 
Não precisaram dizer isso duas vezes a Kim Sullivan. Ela não pode alterar o seu DNA, mas mudar a alimentação, baixar o colesterol e tomar medicamentos preventivos são passos rumo à boa forma por dentro e por fora.

 
As regras da boa forma
 
  • Regra 1
Por si só, dificilmente o exercício físico trará perda de peso.
 
  • Regra 2
Fazer regime não deixa ninguém em forma.
 
  • Regra 3
Combinar alimentação e exercício nos deixa mais magros e em boa forma.
 
Tipos de gordura
A gordura do corpo funciona como os outros órgãos: muda o tempo todo, tem atividade metabólica e libera hormônios que afetam várias funções corporais.
  • A gordura subcutânea fica debaixo da pele.
  • A gordura visceral fica no abdome e envolve os órgãos.
  • O colesterol é a gordura do sangue que foi metabolizada pelo fígado.
  • O colesterol LDL pode formar placas que bloqueiam as artérias.
 
Provavelmente a vítima da falsa magreza é quem…
 
  • É homem: Geneticamente, os homens precisavam da gordura central para gerar energia para caçar.
  • É mulher depois da menopausa: O hormônio feminino estrogênio protege contra a gordura central.
  • Está estressado: Uma teoria afirma que o hormônio noradrenalina liberado pelo reflexo de “luta ou fuga” provoca depósitos de gordura no centro do corpo.
  • É mais velho: Com a idade, o tecido adiposo aumenta no centro do corpo e a massa corporal magra diminui.
  • Tem histórico familiar de diabete.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Receita de Panqueca Integral

Se você gosta de aliar o gostoso ao funcional, anote essa receita!

  • Massa:

  • 1 xícara (chá) de água morna

  • 1 colher (chá) de azeite

  • 4 colheres (sopa) de aveia em flocos

  • 2 colheres (sopa) de farinha de trigo integral

  • 1 ovo inteiro

  • sal a gosto


  • Recheio:


  • 250 g de filé de frango desfiado

  • 1 cebola picada

  • 1 tomate picado

  • 1 colher (sobremesa) de salsinha

  • Sal a gosto


  • Molho Branco:

  • 2 colheres (sopa) de manteiga

  • 3 colheres (sopa) de farinha de trigo

  • 4 xícaras (chá) de leite desnatado

  • 1 pitada de noz moscada ralada

  • Sal a gosto

  • 50 g de queijo ralado para gratinar


  • Modo de preparo
      Massa:
    1. Bata todos ingredientes no liquidificador
    2. Faça as panquecas em frigideira antiaderente
    3. Reserve
      Recheio
    1. Grelhe os filés e desfie
    2. Junte o restante dos ingredientes do recheio
    3. Recheie as panquecas e as feche
      Molho:
    1. Em uma panela, derreta a manteiga
    2. Acrescente a farinha e mexa até dourar
    3. Junte aos poucos o leite, misturando sempre, até ficar homogêneo
    4. Deixe cozinhar, mexendo de vez em quando, até engrossar (cerca de 5 minutos)
    5. Junte a noz-moscada, o sal e misture bem
    6. Cubra as panquecas
    7. Leve ao forno para gratinar

    terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

    Alimentos que Aumentam a Imunidade.

    Espirros, nariz entupido, tosse constante, são alguns dos sintomas que caracterizam a gripe, doença rotineira mais bem irritante e causada basicamente por baixa imunidade. Muito ouvimos falar de imunidade e sua importância, mas, na verdade, boa parte das pessoas não sabe bem do que se trata. Por exemplo, quando os sintomas descritos acima começam a aparecer com bastante frequencia, não te deixando em paz, pode ser que o seu organismo esteja dando um sinal de baixa imunidade. Mas o que é baixa imunidade?
    Esta situação ocorre quando nosso sistema imunológico, debilitado, abre espaço para o aparecimento de várias outras doenças, alergias e infecções. Ou seja, dentre as células do sistema imunológico estão os glóbulos brancos, também chamados de leucócitos, que têm a função de combater agentes causadores de doenças, capturando os microorgamismos estranhos ao organismo. São elas, também, que produzem anticorpos contra doenças. No entanto, alguns fatores, como a alimentação deficiente, podem diminuir a quantidade dessas células de defesa no sangue, nos deixando mais desprotegidos.
    Provocando diversas doenças – otites (inflamação do ouvido), pneumonias, problemas gástricos, cistites, herpes dentre muitos outros problemas. Porém, é possível brecar esses inimigos da boa saúde, adicionando certos alimentos à sua nutrição diária, que tem o poder de deixar o sistema imunológico protegido e em dia.
    Gengibre: rico em vitaminas C e B6, vitaminas estas que ajudam na defesa do organismo, além de conter gingerol, que auxilia o combate ao câncer.
    Cogumelo: rico em proteínas, contendo também minerais, vitaminas, fibras e duas substâncias extremamente importantes para o funcionamento do organismo e auxiliando na redução das taxas de colesterol.
    Frutas vermelhas: possuem flavonóides e antocianinas, substâncias responsáveis pela tonalidade da pele e que ajudam a reverter à queda das funções cerebrais e aumenta a liberação da dopamina que é uma substância que tem função estimulante e energizante.
    Batata doce: atua no combate ao mal de Parkinson, problemas cardíacos, problemas do fígado e até câncer.
    Figo: contribui na regulação dos níveis de insulina e no funcionamento do intestino, uma vez que é rico em fibras. Contém também polifenóis, que impedem a degradação celular causada pelo estresse, pelo fumo e pela poluição.
    Tomate: contém licopeno, inibe o crescimento de células cancerígenas na próstata.
    Pimenta: uma das melhores fontes de betacaroteno, que auxilia o organismo na luta contra infecções.
    Canela: impede o desenvolvimento das bactérias no organismo, impedindo o aparecimento de mau hálito.
    Salmão: é rico em Omega 3, óleo com ação antioxidante.
    Chá verde: inibe a ação das bactérias maléficas do organismo através da proliferação de bactérias benéficas ao mesmo.
    Castanha-do-Pará é rica em selênio, que diminui a degeneração da pele e do cérebro, além de conter magnésio, que auxilia na atividade cardíaca e muscular.
    Linhaça é rica em ácido alfa-linoleico e Omega 6, substâncias que auxiliam no melhor funcionamento do intestino e do coração, equilibrando os níveis de gordura do sangue.
    Brócolis: fonte de fósforo, potássio, vitamina C, cálcio e magnésio. Fortalece o sistema imunológico é extremamente importante.
    Por Malanny Serejo

    segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

    Mais e menos para a sua saúde - Seleções Reader Digest

    + Brócolis e espinafre
    Quem comia mais verduras apresentou menos probabilidade de ter diabete, como demonstrou uma análise recente de quatro estudos. Os pesquisadores dizem que acrescentar pouco mais de uma porção por dia pode reduzir o risco em 14%.  
     
    + Óleo de peixe
    Quando camundongos gordos foram alimentados com óleo de peixe, caiu o nível de inflamações, que pode levar à diabete. Segundo os cientistas do campus de San Diego da Universidade da Califórnia, os suplementos de óleo de peixe também podem ser úteis para seres humanos.
     
    + Amamentação
    Mães que amamentam, mesmo que só durante um mês, reduzem em até 33% o risco de ter diabete mais tarde.
     
    Arroz branco
    Num estudo com quase 200 mil pessoas, as que comeram cinco ou mais xícaras de arroz branco por semana tiveram probabilidade 17% maior de se tornarem diabéticas do que as que comiam menos de uma porção por mês. O surpreendente é que trocar o arroz branco pelo integral ou pela cevada foi melhor do que não comer arroz nenhum.
     
    Ficar acordado até tarde
    Conforme uma revisão de dez estudos, dormir menos de seis horas por noite pode aumentar em 30% o risco de diabete, porque prejudica a capacidade do organismo de controlar o nível de açúcar no sangue.
     
    Fumo
    Bastam alguns cigarros por dia para elevar o risco de diabete em 30% ou mais.